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Enviada em: 23/08/2018

Risco social              É inegável que a vacinação é considerada uma das estratégias mais eficazes da saúde pública para prevenir casos de infecções e epidemias no país.Entretanto,nos últimos anos,as taxas de vacinação para cobertura de doenças virais e bacterianas vem caindo gradativamente na sociedade e elevando o risco de reaparecimento  de doenças.Desse modo,faz-se necessária uma reavaliação dos desafios para garantir a vacinação dos brasileiros diante da popularização de notícias falsas relacionadas ao uso de vacinas nas mídias sociais e dos seus efeitos para a sociedade brasileira.              No século XX, a Revolta da Vacina eclodiu na cidade do Rio de janeiro diante da imposição da vacinação obrigatória pelo médico sanitarista Oswaldo Cruz.Nesse cenário,a falta de informações sobre os benefícios da imunização e as tensões ocasionadas por outras reformas sociais promoveram o motim entre os habitantes.Atualmente,as redes sociais proporcionam noticias e informações instantâneas que são interceptadas em todo território nacional.Dessa forma, dados errôneos relacionando casos de autismo ao uso de vacinas foram disseminados no Facebook ,You tube e blogs nacionais.Assim sendo,mesmo com a divulgação das campanhas informativas pelo governo,muitos pais  estão recusando utilizar imunizações ativas e aderindo aos movimentos antivacinas espalhados entre grupos online pelo Brasil e por todo o mundo.                Nesse contexto,o Brasil é considerado referência mundial na produção de vacinas e na imunização gratuita para toda população.Todavia,determinados grupos de doenças podem voltar a circular no país caso a cobertura vacinal,sobretudo entre crianças,não aumente.Além disso, casos de não vacinação de crianças e adolescentes preocupam além do Ministério da Saúde, o Estatuto da Criança e do Adolescente(ECA) diante do descumprimento da lei brasileira que garante a vacinação das crianças e prevê punição aos responsáveis em caso de desobediência da legislação.               Portanto,faz-se necessária a presença do Ministério da Saúde para criar campanhas informativas sobre os benefícios da vacinação e os riscos ocasionados pela falta da imunização ativa no organismo do indivíduo diante das doenças virais e bacterianas.Além disso,os cartões de vacinação  em dia deveriam ser utilizados como documento obrigatório para garantir a entrada em escolas e hospitais do país.Dessa forma,sendo uma maneira de assegurar a imunização completa em troca dos serviços públicos. Desse modo,deve-se também, criar parcerias entre o Ministério da Saúde e o ECA para garantir principalmente a vacinação entre as crianças e adolescentes e por punir os responsáveis de infringir os direitos dos jovens brasileiros em obterem imunização ativa  oferecida pelo Estado.