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Enviada em: 23/08/2018

No início do século XX, com a chamada Revolta da Vacina, houve divergência de opiniões entre o Estado que atuou de forma ditatorial e a população sem esclarecimentos sobre os efeitos positivos da vacina. A diferença entre o passado e o presente é o acesso às informações: enquanto que na revolta aconteceu influenciada pela falta de informações, hoje, a baixa cobertura seja pelo excesso delas.       Importante ressaltar que, mais do que uma questão pessoal a recusa à vacina se trata de um assunto de saúde pública. Afinal, os riscos não sao individuais e sim coletivos. Doenças que se mantiveram sobre controle e até erradicadas, permaneceram assim devido à aderencia da população nas campanhas de vacinas. Atualmente, a diminuiçao do número de individuos vacinados ficando abaixo da meta mínima aliado a grande mobilidade mundial, surtos de doenças como: sarampo, poliomielite, voltaram a circular.       Somado a isso, a banalização do assunto e a circulação de boatos anti vacinas pelas redes sociais, traz sérias consequencias; principalmente aos menores de cinco anos.       Diante do exposto, fica evidente a necessidade de tomada de medidas, cabendo ao Ministério da Saúde a responsabilidade de monitorar o suprimento dos imunobiológicos em todos os postos de saúde do país, bem como ampliar as campanhas publicitarias pelos meios de comunicação (tv, rádio e redes sociais). As Secretarias Estaduais e Municipais de saúde a responsabilidade de criar parcerias com as Secretarias de Educação para que os centros de saúde e escolas/creches possam criar açoes de saúde em conjunto vacinando as crianças e atualizando os cartoes de vacinas, bem como os profissionais de saúde ministrarem palestras educativas sobre as diversas vacinas presentes no calendário, pois como disse Paulo Freire, se a educação sozinha nao transforma a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda.