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Enviada em: 24/08/2018

Com o advento da Terceira Revolução Industrial, ocorrida no século XX, houveram avanços notáveis na área médica. O desenvolvimento de vacinas, por exemplo, contribuiu, sem dúvida, para a erradicação de doenças no Brasil. Entretanto, uma onda de notícias falsas - chamadas de fake news - trouxe um desafio à vacinação dos brasileiros: o risco da volta de doenças que afligiam a população no passado. Assim, é necessário analisar a problemática para, então, propor soluções para dirimi-la.       Em primeiro lugar, deve-se ressaltar que os meios de comunicação são fundamentais às campanhas de saúde pública pelo seu papel de mobilização das massas. O surgimento de fake news, no entanto, que alegam que as vacinas causam doenças como autismo e síndrome de Down prejudicou as estratégias de vacinação. Prova disso, segundo informações do portal de notícias G1, são os crescentes casos de abstenção à vacinação da população pelo medo de adquirir essas enfermidades. Fatos como esses revelam a triste realidade do poder de influência e alienação que as fake news possuem.       Nesse contexto, urge o risco da volta de doenças erradicadas no passado. Varíola, sarampo e poliomielite são exemplos disso, pois, contabilizando somente os atuais casos de Sarampo, soma-se mais de mil pessoas afetadas, segundo dados do jornal O Globo. No Brasil, há anos não eram registrados casos dessas enfermidades, mas pela lamentável diminuição da cobertura de pessoas vacinadas voltaram a ser um empecilho aos órgãos de Saúde Pública.        Portanto, cabe ao Ministério da Saúde esclarecer os cidadãos sobre a problemática das fake news por meio da abordagem do tema em anúncios publicitários e em outdoors, por exemplo. Ademais, as grandes emissoras de televisão devem estimular a adesão à vacinação e expor os riscos da volta de doenças erradicas no país. Para isso, a representação do assunto em novelas e seriados é imprescindível para a mobilização das pessoas. Desse modo, os desafios à vacinação dos brasileiros serão superados.