Materiais:
Enviada em: 27/08/2018

A vacinação entrou de forma traumática no Brasil em 1904 por meio da revolta da vacina. Naquela época, uma campanha idealizada pelo sanitarista Oswaldo Cruz, foi má recebida pela população carioca em função da ausência de informações e por causa da truculência governamental. Logo depois, a medida foi um sucesso e muitas doenças foram erradicadas nas décadas subsequentes. Entretanto, os índices de imunização vêm em constante queda e isso se dá por fatores que passam pela falta de recursos em algumas regiões tanto quanto pela falta de conhecimento da população.       Em primeiro lugar, o governo tem aumentado gradativamente os investimentos em campanhas de vacinação, porém a distribuição não ocorre de forma heterogênea. Por conseguinte, regiões mais carentes e de difícil acesso como as populações ribeirinhas e do sertão nordestino, por exemplo, não tem acesso às medidas públicas de saúde. Assim, essa população fica mais acessível às epidemias de doenças que poderiam ser controladas bem como sarampo, rubéola e tétano.       em segundo lugar, tal qual no início do século passado, há a falta de conhecimento da comunidade a respeito das vacinas. Em detrimento disso, existem pais deixando de vacinar seus filhos contra a poliomelite e a tríplice viral, embasados em informações disseminadas em redes sociais. Porém, ao contrário de algumas falácias encontradas na web, a efetividade das vacinas é comprovada cientificamente, pois é uma forma de imunização ativa na qual é inserido partes do antígeno no indivíduo, que posteriormente produzirá anticorpos de memória contra uma, eventual, contaminação.       Portanto, são necessárias medidas para que a vacinação chegue em todo país e para que a população dê mais credibilidade às campanhas. Dessa forma, o governo federal deve, por meio de emendas parlamentares, investir na saúde e nas estruturas de municípios pobres para que a vacinação chegue à lugares longínquos e estes não corram riscos. Ademais, cabe à escola, por meio de curso e palestras, ensinar às famílias como as vacinas são importantes biologicamente, socialmente e seguras; com intuito de atingir sempre as metas das campanhas.