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Enviada em: 25/08/2018

Desde o Iluminismo, entende-se que uma sociedade só progride quando se mobiliza com o problema do outro, no entanto, quando se observa a questão da vacinação no Brasil, hodiernamente, verifica-se que esse ideal Iluminista é constatado na teoria e não na prática e a problemática persiste intrinsecamente ligada na realidade do País, seja pela falta de informação dos pais e responsáveis sobre os riscos da não vacinação, seja pela pouca divulgação de campanhas por parte do Governo. Nesse sentido, convém analisarmos as principais consequências de tal postura negligente para a sociedade.    É Indubitável que a questão Constitucional e a sua aplicação esteja entre as causas do problema. Percebe-se que, no Brasil, a falta de informação por parte de pais e responsáveis sobre os riscos de não vacinar seus filhos podem acarretar em sérios problemas. De acordo com o Ministério da Saúde, em 2016, a taxa de vacinação para a poliomielite foi a menor em mais de uma década. Sendo assim, o risco de uma doença já erradicada voltar ao território nacional é eminente, na qual pode ocasionar graves sequelas e até a morte de um indivíduo contrariando assim a Constituição Brasileira de 1988, em seu paragrafo 196, diz que saúde é um direito de todos.      Outrossim, destaca-se a pouca divulgação do Governo como impulsionar do problema.Desde o início do Séc. XX (1904),quando ocorreu a revolta da vacina, isso tem se tornado um problema. Na época a população ficou revoltada porque o Governo impôs vacinação obrigatória mas não fez a divulgação necessária. De maneira Análoga, percebe-se que, O Ministério da Saúde continua com a mesma conduta de mais de um século atrás. Tornando cada vez mais difícil o acesso a informação da população acerca dos riscos que estão impondo os seus filhos quando optam por não vacinar.      É evidente, portanto, que ainda há entraves para garantir a solidificação de políticas que visam a construção de um mundo melhor. Destarte, o Ministério da Saúde em parceria com a Mídia, devem promover uma ampla divulgação de campanhas de vacinação informando a população os benefícios da imunização. Soma-se a isso a participação do MEC(Ministério da Educação) devendo instituir, nas escolas, palestras e debates ministradas por profissionais da saúde, a fim de que o tecido social se desprenda de certos tabus para que não viva a realidade das sombras, assim como na alegoria da caverna de Platão.