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Enviada em: 26/08/2018

Vacinação e a saúde pública   A imunização através das vacinas é o principal meio de prevenção e controle de doenças. Mas atualmente houve uma queda significativa na cobertura vacinal, especialmente em crianças menores de cinco anos de acordo com dados do Ministério da Saúde. O declínio na vacinação se deve aos movimentos antivacinas, medo ou descuido dos pais, mas, sobretudo pelo desabastecimento de vacinas essenciais em postos de saúde levando a disseminação e ao reaparecimento de doenças que se encontravam erradicadas.   As vacinas são produzidas a partir de fragmentos de microorganismos ou de patógenos enfraquecidos ou inativados que irão estimular o organismo a produzir anticorpos combatendo o microorganismo em questão. Através da vacinação o corpo criará células de "memória" da doença para que essa não se desenvolva.    No entanto, informações falsas disseminadas por movimentos antivacinas, como por exemplo, o vínculo entre a vacina e o autismo, faz com que muitas pessoas deixem de imunizar seus filhos por medo e/ou por não acreditarem na proteção das vacinas, achando que elas podem ocasionar o aparecimento de outras doenças. Entretanto deve-se ressaltar que no Brasil, o Estatuto da Criança e do Adolescente deixa claro que vacinar é uma questão de obrigação, desse modo o ato de vacinar deixa de ser uma decisão pessoal e passa a ser considerado um ato de responsabilidade coletiva, já que compromete todo o bem-estar de uma população.    Outro fator fundamental para a queda na taxa de vacinação é a falta de fornecimento de vacinas para os postos de saúde devido à escassez de recursos para a produção de vacinas e para a gestão dos programas de imunizações nos municípios.   Portanto, para elevar a taxa de imunização pela população é preciso que os municípios ampliem os horários de atendimento dos postos de saúde de 2ª a 6ª feira e façam plantões aos sábados e domingos como alternativas para quem não consegue comparecer durante os horários comerciais ou ao longo da semana. Ainda é possível criar pelo governo do país programas de vacinação domiciliar para atender indivíduos que por algum motivo não têm autonomia para se deslocar até um posto de saúde. Além disto, o governo brasileiro deve ampliar a divulgação de campanhas de vacinação em mídias sociais mostrando a importância e a segurança da vacina como principal instrumento de imunização.