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Enviada em: 26/08/2018

“A essência dos direitos humanos é o direito a ter direitos”, a célebre frase da filósofa judia Hannah Arendt evidência a deficiência de mudança de postura no que tange aos desafios para garantir a vacinação dos brasileiros. Tal situação é originada devido a duas causas principais: o insuficiente número de postos para prevenção e a sensação excessiva de segurança presente nos indivíduos. Com isso, é urgente na necessidade de parceria entre governo e sociedade para amortização da referida problemática.       À guisa do Ministério da Saúde, houve um incremento no erário para a profilaxia. Nesse contexto, os desafios para garantir a vacinação, por ser um problema que está fortemente ligado ao insuficiente número de postos para a prevenção, não encaixa-se nas afirmações do Ministério, já que sucedeu um déficit nas coberturas vacinais em Estados como Ceará e Pernambuco, dos quais tiveram surto de sarampo entre 2013 à 2015; o que gera serias consequências como bolsões de cidadãos vulneráveis a doenças, como prevê o governo. Desse modo, é relevante que se crie mais centros de imunização, a fins de abranger todo o território nacional.        A posteriori, a sensação excessiva de segurança nos indivíduos é um importante tópico fomentador desse problema. Essa conjuntura valida-se no fato de que, por ter sido considerado erradicado no Brasil doenças como a poliomielite e sarampo, criou-se a falsa sensação de que a vacina não é mais necessária, em decorrência disso, se grava o fato de pais recusarem a vacinação de seus filhos; a exemplo, são as baixas nos índices de adesão a imunização contra sarampo, com apenas 76% do público alvo, tal fato acarreta graves sequelas como o reaparecimento dos casos de doenças erradicadas. Assim, alertar a população o risco da não aceitação do antígeno.         Infere-se que, o insuficiente número de postos e a sensação excessiva de segurança são, portanto, importantes vetores dessa problemática. Para desconstruir esse panorama é imperativo que o Estado junto ao Ministério as Saúde, criem coberturas móveis para a prevenção de doenças, com a contratação de profissionais e parceria com empresas automobilísticas, que equipem o veiculo para o feito, com o fito de abranger percentuais acime de 90% de imunização; concomitantemente, o Ministério da Educação, deve por meio de professores da saúde fazer palestras sobre os perigos da não vacinação, além de mostrar os dados sobre os surtos de doenças, o fins de incentivar a prevenção. Pois, assim, será mais fácil garantir a essência dos direitos humanos.