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Enviada em: 27/08/2018

A revolta da vacina ocorrida no Rio de Janeiro ocasionou pouca aceitabilidade da população à vacinação devido à imposição, na maioria de forma violenta, e sem as devidas informações. Entretanto, na contemporaneidade, os desafios enfrentados são a disseminação de notícias falsas e o descuido governamental. Nesse contexto, é fundamental uma maior sensibilização a fim de ampliar a cobertura vacinal.     De início, a existência de notícias falsas é um dos maiores empecilhos para garantir a imunização dos brasileiros, uma vez que amplia os movimentos antivacinação e provoca o ciclo de transmissão em todo um meio. Por exemplo, informações compartilhadas nas redes sociais, decorrentes de antigos artigos de dois médicos com interesses ilícitos sugerem relação do autismo com a vacina tríplice, conforme Sunday Times. Tal fato ocasiona descrédito as vacinas e reduz a proteção populacional.     Em seguida, o aumento do fluxo migratório, especialmente venezuelano, a ausência de intervenções do governo provoca o reaparecimento de muitas doenças ameaçando o bem-estar social. Nesse sentido, identifica-se que a Venezuela deixou de vacinar a sua população por questões políticas e econômicas, consequentemente com a imigração para o Brasil, esses vírus importados tem promovido surtos e alardes da comunidade brasileira, de acordo com o globo. Certamente, a negligencia nas áreas de maior fluxo de migração, principalmente Roraima, ocasiona esses casos.       Logo, cabe ao governo investir recursos financeiros na cobertura vacinal a fim de resgatar a percepção da sociedade sobre a importância da vacinação. Ao Ministério da Saúde compete intensificar as campanhas informativas e as visitas dos agentes de saúde, médicos e enfermeiros as residências e as escolas no intuito de extinguir as notícias falsas e instruir sobre as doenças que podem ser evitadas por vacinas e as sequelas que essas patologias causam, principalmente em crianças. Diante disso a mobilização garantirá a vacinação e o bem da população brasileira.