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Enviada em: 28/08/2018

O Brasil,ao longo do século XX,foi marcado por revoltas e dentre elas a revolta da vacina.No contexto,a população do Rio de janeiro não tinha conhecimento dos efeitos da vacinação e se revoltaram contra aos órgãos públicos.Embora date décadas atrás,é possível observar atualmente um receio coletivo da população frente a imunização das crianças,o que coloca em risco todo o corpo social brasileiro.No entanto,a falta de informações seguras e completas,aliada a crenças e dogmas religiosos são fatores que hoje,configuram um grave problema de saúde pública e que necessitam de fundamental importância do Estado brasileiro.  Nesse contexto,é válido salientar que a vacinação em crianças é obrigatória,garantida pelo Estatuto da Criança e Adolescente.Contudo,mesmo com o risco de perder a guarda dos filhos,a disseminação de teorias "antivacinas" espalhadas nas redes,frente aos efeitos colaterais provocados por essa,provocam o medo coletivo e por conseguinte,a oposição da sociedade à prevenção.Ainda assim,conhecer as leis e ter a conciência coletiva é dever de todo cidadão.   Ademais,a crença de boa parcela da população de que nunca serão infectados sugere a negligência do tecido social brasileiro.De acordo com Durkheim,o fato social é a maneira de agir e pensar do meio coletivo.Ao seguir esta linha de pensamento,quando alguém se autoafirma protegido,ou tem fé operante em crenças religiosas,o coletivo começa também a banalizar os riscos,colocando milhares outros indivíduos expostos a doenças,até mesmo as já erradicadas.  Portanto,visto que a imunização é um ato de cidadania,o Ministério da Saúde deve promover medidas que estimule a mudança na mentalidade do corpo social brasileiro.Nesse sentido,é importante que no ato da vacinação,representantes públicos informem  aos cidadãos sobre os efeitos colaterais e da usualidade que esses podem vir a ocorrer.Assim,o contato dos familiares com a informação segura sobre o surgimento e como os medicamentos funcionam colocam esses a par de uma nova visão social.