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Enviada em: 28/08/2018

Ao analisar a história mundial, é perceptível que diversas doenças surgiram e devastaram populações, entre elas a peste bubônica que dizimou um terço da população europeia da época. Inquestionavelmente, com o avanço tecnológico e científico, essas enfermidades foram controladas devido ao conhecimento de suas profilaxias, ou até erradicadas com o auxílio de vacinas. Contudo, atualmente no Brasil, surgiram ideais contra a vacinação, que estão influenciando vários pais a não vacinarem suas crianças. Inegavelmente, esse ato causa grande perigo a toda população, pela divulgação de notícias falsas direcionadas as vacinas e por causar a volta de doenças já erradicadas.    Sobretudo, a Internet é o principal meio utilizado para a propagação desses ideais. Por meio das redes sociais, o movimento anti-vacinas utiliza como argumento um artigo publicado na década de 80, o qual relata que a vacina tríplice viral causa autismo em crianças. Entretanto, há grandes falhas relacionadas a esse argumento, pois o médico que redigiu a pesquisa foi acusado de receber dinheiro para fraudar o artigo. Todavia, diversos pais brasileiros seguem essa informação e não vacinam seus filhos, acarretando perigos a população e a criança. Segundo a Constituição Federal de 1988, esses pais podem sofrer consequências legais se a criança morrer, dado que o fato de não vacinar é considerado negligência.   Dessa forma, os perigos se tornam evidentes, como a volta de doenças controladas ou erradicadas. À exemplo, o sarampo - doença considerada controlada no Brasil- teve recentemente aproximadamente 300 casos registrados em território brasileiro, o que deixa a situação alarmante. Além disso, os médicos brasileiros se atentam a paralisia infantil, pois essa enfermidade pode acarretar consequências no futuro da criança, ou levá-la a morte. Sendo assim, é inevitável a vacinação para evitar epidemias e garantir a segurança de todos.      Em suma, para que a vacinação seja garantida e essas consequências evitadas, o Ministério da Saúde deve disponibilizar vacinas para toda a população brasileira. Ademais, o mesmo junto com o Ministério das Comunicações devem promover propagandas em rádio, televisão ou Internet, que divulguem a necessidade da vacinação. Além disso, junto com o Ministério da Educação devem promover palestras em escolas por todo o Brasil, com a presença de agentes da saúde que de forma didática mostrem os benefícios da vacina aos pais e alunos. Assim, a informação correta será propagada e a saúde de todos garantida.