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Enviada em: 28/08/2018

Desde o Iluminismo, entende-se que uma sociedade só progride quando se mobiliza com o problema do outro, no entanto, quando se observa a questão da vacinação no Brasil atual, verifica-se que esse ideal Iluminista é constatado na teoria e não na prática e a problemática persiste intrinsecamente ligada na realidade do País. Nesse contexto, convém analisarmos os fatores ao aumento dos desafios para a resolução do problema.    Primeiramente, é indubitável que a questão constitucional e a sua aplicação estejam entra as causas. De acordo com o filósofo Aristóteles, a política deve ser utilizada de modo que, por meio da justiça, o equilíbrio seja alcançado na sociedade. De maneira análoga, é possível perceber que, no Brasil, essa harmonia é rompida, pois apenas cinco Estados tiveram cobertura vacinal acima de 90%, o que é crítico. Por conseguinte, em decorrência da queda do números de pessoas vacinadas, existe a possibilidade de inúmeras pessoas estarem vulneráveis a doenças antigas e erradicadas no país.   Outrossim, estaca-se a desinformação sobre as vacinas como impulsionador do problema. No início do século XX, o médico Oswaldo Cruz teve de enfrentar uma revolta popular contra a varíola. No entanto, é admissível a atitude da população, pois na época o Governo não produziu propagandas satisfatórias. Hodiernamente, é inadmissível essas atitudes, pois todas as vacinas estão fundamentadas na ciência, e a negligencia ou ações contrárias acarretará em consequências citadas acima.    É evidente, portanto, que ainda há entraves para garantir a solidificação de políticas que visem melhorar a saúde pública. Para isso, o Ministério Público deve elaborar palestras em escolas, ministradas por médicos e cientistas a fim de instruir os participantes à vacinação e seus benefícios. Ademais, cabe ao Estado inserir maiores investimentos à área de saúde, a fim de aumentar o número de médicos, agentes de saúde, e vacinas. Dessa forma, espera-se que o principio iluminista resida na prática.