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Enviada em: 31/08/2018

O reaparecimento de doenças erradicadas, como sarampo, poliomielite e rubéola, são reflexo da crise na saúde, vivida pelo Brasil. Isto somado aos movimentos antivacinação e também, a propagação das fake news, as notícias falsas, contribuem para a diminuição da taxa de pessoas vacinadas.     A relação de desconfiança da população, a deixa mais propensa não só a acreditar, mas também a compartilhar falsas reportagens, com argumentos duvidosos sobre como é feita a vacina, o que contêm e a eficácia da mesma. Tendo como pauta a descrença na indústria farmacêutica, o movimento antivacina tem ganhado cada vez mais adeptos no país. Em função disso, parte dos brasileiros tendem a evitar a ida aos postos colocando em risco as crianças e toda a sociedade.    Soma-se a isso o tamanho continental do Estado e a distribuição irregular das unidades de saúde. De modo que os moradores de regiões mais afastadas tenham certa dificuldade em comparecer aos postos de atendimento médico. Desse forma, fica evidente a forma como a saúde é tratada atualmente: com descaso, por parte da população e dos governantes, uma vez que ambas partes têm uma parcela de culpa no que tange a prevenção contra doenças muito perigosas.   Pode-se concluir, portanto, que certificar sites e compartilhar uma lista com os nomes de contas nas mídias sociais, as quais tenham dado continuidade ao compartilhamento de notícias de caráter questionável, a fim de diminuir ou, até mesmo, cessar a divulgação das fake news. Tais atos podem ser feitos pelo órgão responsável pela imagem do governo na internet para melhorar as campanhas para a vacinação. Além disso, o Ministério da Saúde poderia fornecer uma distribuição de vacinas feita de porta em porta nas áreas mais distantes.