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Enviada em: 30/08/2018

Caminhos para uma vida saudável                                        A Constituição Federal em seu artigo 5º versa sobre o dever do Estado na garantia do direito à "saúde" dos cidadãos. Destarte, uma problemática põe em dúvida a eficiência da Carta Magna no que se refere a imunização das pessoas, em especial das crianças e adolescentes. A baixa que o país sofre na quantidade de vacinações, ocorre após uma superação de diversas doenças, as quais, por esses acontecimentos, podem reaparecer.     Nesse sentido, a Organização Mundial da Saúde recomenda uma média de 95% para  os países imunizarem sua população. No entanto, em 2016 os números foram de, aproximadamente, 83% resultado abaixo do recomendado. Algumas das razões para tal é a falta de abastecimento nos postos de saúde, assim como, a descrença por parte de algumas famílias nos efeitos pretendidos pela vacina. Nesse viés, investir em campanhas educativas é fundamental para uma maior compreensão dos seus benefícios.  Diante do exposto, a barreira que existe acaba por prejudicar, principalmente, as crianças, as quais necessitam de autorização dos pais para serem vacinadas. Por essa razão, uma revolução estudada nas escolas e que ficou conhecida como "A revolta da vacina" parece ressurgir nos dias de hoje. Nessa conjuntura, as redes sociais tem contribuído -negativamente- para a difusão dos ideais anti-vacinação, diversos conteúdos circulam, pondo em cheque, ainda que sem a devida comprovação científica, a eficácia das vacinas. Sendo assim, medidas profiláticas devem ser tomadas, urgentemente, pelos órgãos de saúde.   Urge, portanto, a responsabilidade do Estado, por meio do Ministério da Saúde, desmistificar os boatos quanto ao perigo da vacinação. Nesse seguimento, campanhas educativas em conjunto com as escolas devem ser estimuladas, com vistas a conquistar o objetivo estabelecido pelos órgãos internacionais e, dessa maneira, alcançar a maior imunização possível, salvando assim, o futuro do Brasil.