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Enviada em: 30/08/2018

As taxas de vacinação são as mais baixas dos últimos anos. Doenças consideradas erradicadas, no século passado, voltam a aparecer. O medo da poliomielite volta a assombrar a população. Assim configura-se a atual situação da saúde brasileira, deixando claro que, apesar de todos os avanços médicos e tecnológicos deste século, o Brasil tem regredido no que consta à saúde pública e à responsabilidade social. Portanto, hoje, podemos assumir que a falta de políticas de incentivo e conscientização aliada à disseminação das fake news tem sido uma das causas principais para a queda do número de imunizados.      Outrossim, o Estado tem falhado no que consta a disseminação da importância, do funcionamento e dos benefícios das vacinas. Assim, muitas pessoas não se vacinam e se expõe a doenças perigosas, principalmente no contexto atual - onde diversos imigrantes venezuelanos, que não usufruem de um sistema de vacinação eficiente, tem entrado no país. Por exemplo, foram confirmados casos de varíola, doença erradicada no Século XX, em diversas regiões do país. Além disso, mostra-se cada vez mais preocupante que muitas pessoas adotem uma postura contra a vacinação e disseminem esse sentimento na sociedade.        Apesar dos efeitos positivos da globalização, o advento das redes sociais tem contribuindo para a divulgação massiva de desinformações, as fake news, que afetam diversos setores da vida social, inclusive as campanhas de vacinação. A priori, os grupos responsáveis por alimentar esse movimento antivacina se utilizam do distanciamento entre aqueles que produzem a ciência e aqueles que olham para os anteriores como se estes fossem "feiticeiros em uma ciência escura", como afirma o historiador Eric Hobsbawn. Por exemplo, o boato de que há ligações entre a vacinação e a manifestação do autismo leva com que muitos pais não vacinem suas crianças, um prejuízo enorme para a criança, para os pais e para a sociedade como um todo.       Portanto, fica claro que no que consta a problemática da vacinação no Brasil, o problema maior é a falta de informação. A fim de combater este problema, o Estado, na figura do Ministério da Saúde em parceria com as Secretárias Municipais de Saúde, deve promover palestras com médicos e cientistas para que a população possa tirar suas dúvidas e fica a par dos benefícios da vacinação. Além disso, a mídia, como formadora de opinião, deve, através de mídia engajada, desmentir os boatos espalhados pelo movimento antivacina. Dessa forma o Brasil poderá recuperar o déficit dos últimos anos e ainda avançar no combate as doenças e assim garantir uma vida mais saudável e plena para sua população.