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Enviada em: 31/08/2018

Em 1904, durante o governo de Rodrigo Alves, foi promulgada a Lei da Vacina Obrigatória, após surtos alastrados de varíola na cidade do Rio de Janeiro. Entretanto, a reação populacional para esta obrigatoriedade não foi positiva e acabou gerando descontentamento por parte desses, gerando a Revolta da Vacina. Dessa forma, pode-se ratificar que o país depara-se com desafios para garantir a vacinação dos brasileiros, visto que além dessa estar sujeita a culminação de reações adversas, seu alcance é prejudicado devido à extensão territorial.    Primeiramente, deve-se salientar que é direito de todo indivíduo ter seu estado saudável assegurado por programas de saúde pública. Segundo o sociólogo brasileiro Caio Braga, a população precisa ser amparada em qualquer situação que haja perigo de vida, relacionado ao meio social em que esse se encontra. Nesse ínterim, sua afirmação expressa a necessidade de atenção aos medicamentos oferecidos para os brasileiros, posto que sua aplicação, de modo isolado e sem acompanhamento, pode não resultar na erradicação de uma enfermidade, mas sim acarretar em efeitos colaterais ao indivíduo. Portanto, com a persistência de reações adversas geradas pela vacinação, o Brasil permanecerá enfrentando desafios na grantia da população majoritária imune.      Além disso, é preciso inferir que o país é classificado como o de maior extensão territorial da América do Sul. Sendo assim, é notória a dificuldade existente para a garantia da vacinação efetiva da população, de Norte a Sul da nação. De acordo com uma pesquisa realizada pela Folha de São Paulo, a imunização no país atingiu grande parte a região Sudeste e parcialmente as demais regiões, no ano de 2018. Com isso, é perceptível a carência de atentimento igualitário aos estados brasileiros e a falta de propagandas de vacinação. Consequentemente, com a desvalorização pelo atingimento geral do território e a baixa presença em interiores e locais de difícil acesso, maior será as dificuldades para garantia do tema em questão.     Diante dos argumentos supracitados, é evidente a presença de desafios para atestar a imunização dos brasileiros. Desse modo, o Ministério da Saúde, por meio do acompanhamento médico, deve amparar os indivíduos em todo processo de vacinação, tornando obrigatório exames que avaliem a particularidade de cada organismo com o intuito de tornar o cidadão apto ou não para fazer uso da vacina, para que os casos de reações adversas sejam minimizados. Ademais, é papel da mídia, por meio da exposição midiática, expandir campanhas para todo território nacional, para que  a população esteja ciente da necessidade da aplicação e então, torne o déficit de atingimento menor.