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Enviada em: 03/09/2018

Segundo a Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), cabe aos Estados das Américas garantir, de forma mútua e integral, a melhora na saúde de suas populações ao proporcionar políticas públicas dignas e universais para todos. Sendo assim, todos os países do continente, ao trabalharem juntos, assegurariam a mínima qualidade de vida para seus povos. Entretanto, devido à má gestão dos recursos públicos destinados à área da saúde e ao desvio exorbitante desses no Brasil,  a vacinação nos brasileiros diminuiu notoriamente na última década.      A corrupção dos políticos brasileiros, mormente relacionada à transferência de verbas públicas para o patrimônio privado em contas no exterior, é o maior desafio enfrentado pela saúde pública na Nação. Cabido à essa trágica realidade, o Sistema Único de Saúde (SUS) não recebe recursos suficientes para a manutenção de seus serviços, como mostra a drástica crise da cobertura de vacinação que o país está enfrentando desde 2008. Á título de ilustração, doenças, as quais haviam atingido não somente à meta nacional para a cobertura de vacinas - estipulada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) -, mas também a cobertura em 100% dos brasileiros, voltaram a aparecer - como a Poliomielite (paralisia infantil) - mesmo com o suposto aumento de recursos destinados para tal propósito declarado pelo Ministério da Saúde.      Além disso, o restante da verba que chega, de fato, as Unidade de Saúde do país é tanto insuficiente quanto má distribuída. Dessa forma, áreas crucias da saúde pública permanecem sucateadas, sem a devida atenção. As campanhas informativas realizadas pelo SUS, a despeito das vacinas, por exemplo, não surtem o efeito necessário na população, acarretando no descrédito de mães e pais em vacinas e medicamentos e, por conseguinte, no bem essencial feito por esses métodos de profilaxia e cura. De acordo com o governo federal, o Sarampo havia sido erradicado do país, mas, por meio da tragédia humanitária que está ocorrendo em Roraima com os refugiados Venezuelanos - os quais não são todos livres da enfermidade -, a doença voltou a aparecer e mais de 200 casos foram confirmados no Brasil.     Portanto, a Polícia Federal e o Ministério da Saúde devem atuar de maneira conjunta, de forma a extinguir o desvio de verbas públicas e garantir a boa distribuição de recursos nos Órgãos de Saúde.  Por meio de investimentos em fiscalização das Unidades e no preparo de agentes de saúde, como os sanitaristas, enfermeiros e engenheiros ambientais ao aumentar a oferta de cursos de Saúde Pública e Coletiva se poderá assegurar o plano de meta da OPAS e OMS, e para que as vacinas sejam garantidas e eficazes em todo território nacional, sem desrespeitar as crianças e suas famílias. Assim, os desafios das vacinação serão combatidos de forma ampla e com mais sucesso.