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Enviada em: 03/09/2018
A revolta da vacina, no início do século XX, ficou conhecida como um dos principais episódios envolvendo políticas governamentais de saúde. A revolta, irrompida devido à imposição da vacinação obrigatória contra a febre amarela, evidenciou a atuação do governo na manutenção da saúde pública. Tal atitude se mantém nos dias atuais, com os programas nacionais de vacinação e campanhas publicitárias, visando à qualidade de vida da população. A vacinação constitui um dos principais métodos de profilaxia atualmente. Em conjunto com o progresso da medicina e o saneamento básico, foi responsável pelas quedas na taxa de mortalidade infantil e de aumento na expectativa de vida. Porém, de acordo com o Programa Nacional de Imunização, observa-se uma queda acentuada na taxa de vacinação da população nos últimos 10 anos, fato esse que preocupa o governo e as instituições de saúde, que buscam maneiras de reverter esse cenário. Nesse contexto, doenças antes consideradas erradicadas como a poliomielite e o sarampo, por exemplo, tornam-se um risco à população. Ainda, a falta de recursos e suprimentos nas unidades de vacinação e a desinformação por parte de famílias carentes e marginalizadas contribuem para a diminuição do número de pessoas vacinadas e a ocorrência de surtos e epidemias no país. Por último, vale ressaltar a importância social da vacina. Elas protegem um número bem maior de pessoas que apenas aquelas que foram vacinadas. Uma criança vacinada impede a infecção de outras duas, o chamado "efeito rebanho". Dessa forma, visando sanar os problemas expostos acima, medidas são necessárias. Cabe ao governo em conjunto com o Ministério da Saúde ampliar os programas de vacinação no país e garantir que as unidades de saúde tenham as vacinas essenciais em quantidades adequadas, a fim de atingir um número maior de pessoas. À longo prazo, cabe ao governo criar campanhas publicitárias de alcance nacional, disseminando informações corretas acerca do tema, com o intuito de esclarecer a população.