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Enviada em: 06/09/2018

A vacina é uma substância que estimula a produção de anticorpos contra vírus ou bactérias. No Brasil há vacinação gratuita para toda a população, entretanto fatores como a falta de informações e a baixa infraestrutura de municípios mais pobres estabelecem desafios para a garantia desse serviço e por isso necessitam de medidas imediatas.   A princípio é visto que o deficit informativo leva a diminuição na procura por vacinação. Em 2018 o Ministério da Saúde promoveu uma campanha pró-imunização contra o vírus H1N1 causador da "gripe suína". Todavia por não haver uma melhor explanação acerca de benefícios, composição e importância dessa sustância parte da população não sentiu segurança no uso da mesma. Boatos a respeito de efeito colaterais e reações adversas afetaram a campanha, problema que poderia ser evitado com simples informações.  Do mesmo modo o benefício da vacinação não é proporcional em todas as cidades. No artigo sexto (dos direitos sociais) da Constituição Federativa do Brasil está previsto o direito à saúde. A fim de que o mesmo seja garantido é necessário que todos (a priori os grupos de risco) tenham acesso a tal benefício. Porém há municípios que possuem postos de saúde com poucas salas de atendimentos ou quantidades insuficientes de vacinas, por conseguinte à procura da população diminui de forma proporcional ao aumento de pessoas suscetíveis a doenças.  Portanto é notório que a problemática não se resume aos investimentos financeiros  e sim em uma melhor aplicabilidade desses, já que só em 2017 4,5 bilhões foram investidos em vacinação. Por isso é necessário que o Ministério da saúde forneça a população não só campanhas mas também esclarecimentos como a origem, as contraindicações e o intervalo de tempo das doses vacinais de uma forma simples e lúdica por meio de mídias radialistas, televisivas e digitais. Fazendo com o que um maior número de pessoas tenham acesso à saúde sem temê-la e sintam-se motivadas a exigir seus direitos aos seus representantes.