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Enviada em: 05/09/2018

No século XVIII, data da criação da primeira vacina, cerca de 400 mil europeus vítimas da varíola ,anualmente, foram salvos pela imunização gerada por meio da vacinação. Apesar desse feito histórico, muitas pessoas ainda não reconhecem a importância de se imunizarem. A respeito disso, fica evidente a necessidade de se combaterem os fatores  contrários a esse ato como, por exemplo, as crenças religiosas relutantes a aplicação do vírus inativo, como também os mitos populares que atribuem vários efeitos danosos a essa prática.                                                                                                                         Primeiramente, convém saber que as ceitas religiosas exercem profundas influências sobre os indivíduos , não só no Brasil, como também nos demais países do globo. Essas influições tornam mais desafiadoras as campanhas de vacinação, sobretudo, por levarem muitos a acreditarem que a ''pureza'' do corpo deve ser preservada. Por consequência disso, houve um surto de sarampo ,nos Estados Unidos,  iniciado por um grupo de religiosos que optaram por não receberem a imunização contra a doença.                                                                                                                                                                Além disso, outros desafios estão em destaque, como é o caso do tabu relacionado a vacinação que afirma várias vacinas serem  as próprias causadoras das doenças. Esse entrave foi um dos responsáveis pela baixa taxa de imunização que, consoante O Programa Nacional de Imunização (PNI), deveria ser, em 2016, de 96%, mas foi somente de 85%. Com essa queda de porcentagem, as epidemias  tendem a se alastrarem por áreas , significativamente, maiores, visto que poucos estão imunizados.                                                                                                                                                           Diante das conturbações expostas, é necessário, portanto, que o Ministério da Segurança Pública crie uma lei para coibir a mídia de estimular propagandas religiosas que tenham como fundamento princípios contrários à vacinação. Também é importante que o Ministério da Saúde, em conjunto com o Ministério da Educação, promova a criação de uma instituição que atuará ,através de profissionais treinados, para esclarecer à população, principalmente nas escolas, sobre a necessidade de se vacinar e, ao mesmo tempo, acabar com os mitos relacionados a essa ação mediante a execução de palestras para essa finalidade, a fim de que possa se garantir uma pátria saudável, livre de agentes patógenos.