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Enviada em: 05/09/2018

Por um futuro mais saudável    A vacinação é um dos meios mais eficientes, já encontrados pela medicina, na defesa do organismo humano contra agentes infecciosos e bacterianos. Diante disso, é necessário que o Brasil utilize esse mecanismo eficaz, objetivando a proteção da população, e por conseguinte a erradicação de doenças. Logo, poder público e coletividade devem agir assertivamente no enfrentamento dessa demanda social.    A princípio, é notório a ineficiência do estado na promoção de saúde nos municípios mais afastados dos centros urbanos. O que não deveria acontecer, visto que o artigo 196 da Constituição Federal, diz que é dever do Estado garantir a saúde da população mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doenças. Nessa perspectiva, a atenção do Governo para a população das áreas rurais e afastadas é imperativo, dado que a vacinação não só é um direito de todos, mas também é fundamental para a proteção da nação contra doenças que ameaçam a vida no país. Dessa forma, é imperativo que o Estado continue agindo assertivamente nos programas de vacinação nas capitais, mas também é extremamente necessário que dê atenção e promova a vacinação nos interiores e leve atendimento de qualidade a essas pessoas que ficam à margem da sociedade e, como consequência, mais propicias a contrair doenças.    De outro lado, a sociedade em geral tem o dever de ir aos postos de saúde se vacinar. No entanto, a falta de informação acerca da necessidade da vacinação para proteger a si e a comunidade, acarreta a apatia dos brasileiros que não se mobilizam para se imunizar. Prova disso é o programa da vacinação contra Poliomelite, que, segundo dados do Ministério da Saúde, não chegou nem a 50% da meta esperada de crianças vacinadas. Assim, é crucial que a coletividade se una, com vistas a conscientizar as famílias da importância da imunização coletiva.     Urge, portanto, que medidas sejam tomada para vacinar toda a população brasileira. Para tanto, compete ao Governo Federal, através do Ministério da Saúde, em parceria com as Prefeituras, destinar uma boa parcela da receita federal para a promoção dos programas de vacinação no interiores do Brasil, com profissionais especializados e estrutura adequada visando dar o suporte governamental esperado. Ademais, ONGs que militam nessa área, em consoante com representantes comunitários e com as escolas, devem viabilizar oficinas e encontros aos finais de semanas, objetivando a participação ativa de todos, com especialistas na área que desconstruam mitos em relação ao tema e conscientizem a importância da vacinação. Desse modo,observada uma ação conjunta entre os dois atores sociais, o país estará caminhando na direção de um futuro mais saudável.