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Enviada em: 06/09/2018

No documentário, “A vacina que mudou o mundo” é relatado a realidade e o medo que afligiram os pais em uma época em que a poliomielite não tinha cura e fazia inúmeras vítimas. Analogamente, nos dias atuais a imunização da população garantiu a erradicação de muitas doenças. Entretanto, o compartilhamento de falsas notícias e a falta de informações, tem gerado resistência de grupos contra a vacinação, gerando um risco de reincidência dessas patologias.       Em primeiro lugar, o compartilhamento de informações falsas nas redes sociais, alegando a ineficiência das vacinas em função do enriquecimento da indústria farmacêutica, tem corroborado de forma significativa para que as pessoas deixem de se vacinar. Entretanto, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), doenças, como a varíola, rubéola e poliomielite são consideradas erradicadas no Brasil, ratificando cientificamente a eficácia e importância da imunização.     Além disso, de acordo com a OMS, devido à redução do número de crianças vacinadas, o Brasil já apresenta alto índice de reincidência de sarampo. Isso ocorre devido à credibilidade dada às falsas notícias e que não possuem nenhum embasamento científico comprovado, associado a falta de informações sobre a importância da imunização por parte do poder público. Segundo o princípio kantiano, o homem é fruto da educação. Seguindo esse raciocínio, o investimento no sistema de ensino, será fundamental para mudar esse cenário.     É necessário, portanto, que o Ministério da Saúde em parceria com as escolas, realize palestras e debates com profissionais da saúde, voltado aos alunos e pais, sobre a importância da imunização e esclarecimento de dúvidas sobre o tema. Ademais, o Ministério da Saúde deve expandir as campanhas de vacinação, através dos canais midiáticos como, televisão e redes sociais, a fim de gerar não só a conscientização da população, mas também combater o compartilhamento de notícias falsas.