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Enviada em: 08/10/2018

Segundo a Constituição Federal de 1988, é deve do Estado garantir o acesso à saúde, assim como é responsável pelas medidas públicas para zelar pelo bem-estar físico de todos os cidadãos. No entanto, o mesmo vem encontrando dificuldades de seguir o regimento, já que existem barreiras à vacinação no Brasil. Questão essa que tem origem no medo da imunização, bem como no desinteresse relacionado ao assunto.    É incontestável que o medo em relação a vacinação esteja entre os principais desafios. De acordo com Émile Durkheim, o fato social é um fenômeno caracterizado por pensamentos coercitivos sobre o indivíduo, sendo assim a ação de movimentos anti-vacinas ou até notícias falsas em redes sociais, podem criar uma aversão sobre à imunização e consequentemente o medo. Efeito esse que deve ser revertido pelo Ministério da Saúde.      Da mesma forma, evidencia-se o desinteresse de muitos como também impulsionador das barreiras para garantir a vacinação. Pois, o não conhecimento em relação a doenças como sarampo e poliomielite, pode impedir o indivíduo de buscar o método de imunização. Como já observou Platão, em sua teoria da alienação perante a realidade, é preciso desconstruir esse fato para se garantir a completa vacinação dos brasileiros.   Portanto, medidas devem ser tomadas para que o problema seja resolvido. Para que isso ocorra, o Ministério da Saúde deve desmistificar algumas crenças e medos, por meio das redes sociais, com o objetivo de elucidar alguns pontos e dúvidas sobre a vacinação, garantindo assim o bem a todos. Além disso, à sociedade brasileira de imunização (Sbim) pode buscar evidenciar os riscos e as principais doenças, através de campanhas de publicidade, a fim de mostrar a importância de se prevenir, e consequentemente combater o tal desinteresse da População em relação ao tema. A partir dessas ações, poder-se-á seguir os regimentos da lei e garantir o bem-estar dos brasileiros.