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Enviada em: 27/09/2018

Em 1904, com o acontecimento da Revolta da Vacina, que teve como motivo a rejeição a vacinação obrigatória ditada pelo governo, criou-se por certo grupo social, um pensamento de antivacina. Na contemporaneidade, a realidade não é tão distante disso, tendo em vista os desafios para garantir a vacinação dos brasileiros. Nesse sentido, dois aspectos fazem-se relevantes: o pensamento de herança sociocultura e a falta do senso crítico.     É importante pontuar, de início, esse pensamento primitivo de negação a vacina que rodeia a sociedade vigente. Em razão disso, pode-se criar relações com a sociedade mecânica de Émile Durkheim, sociólogo francês, no qual nessa sociedade os indivíduos compartilham as mesmas ideias e valores, criando-se pensamentos iguais, correlacionando, assim, com a disseminação da ideia transmitida no passado, no qual as vacinas seriam algo que iriam apenas trazer malefícios. Nesse aspecto, tal conjuntura acaba replicando as mesmas idéias da Revolta da Vacina, que, por conseguinte, estariam apenas decaindo os números da saúde brasileira.       Além disso, é notório a falta do senso crítico presente na população brasileira. Isso decorre em razão do ensino robotizado que é disponibilizado para as crianças, visto que a questão de ética e moral é algo ausente na grade curricular, facilitando, no caso, a transmissão de pensamentos de antivacina imposto na antiguidade. Prova disso é o levantamento feito pelo SUS, que diz que na campanha de vacinação contra a gripe, só foi atingido a média de 79%, enquanto o Ministério da Saúde exige 90%. Desse modo, a concepção mediante as vacinas só tende a decair no cenário brasileiro.      Fica evidente, portanto, que a questão da vacinação brasileira necessita de controle urgentemente. Nesse contexto, cabe ao Ministério da Educação criar projetos educacionais,como campanhas e palestras, tais com a presença de profissionais da área de saúde, que visem erradicar esse pensamento ultrapassado sobre vacinas, impondo, assim, os objetivos que elas possuem e seus resultados apenas benéfico, a fim de quebrar esse ciclo de opiniões contraditórias a saúde brasileira. Ademais, ao próprio Ministério da Saúde, cabe também a realização da mudança na grade curricular do ensino primário, com as intenções de visar a ética e a moral na população, com objetivos de criar um senso crítico na sociedade desde cedo. Dessa forma, os pensamentos da Revolta da Vacina será extinto da atualidade, fazendo-se a vacinação ser algo comumente na realidade brasileira.