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Enviada em: 28/09/2018

A constituição cidadã de 1988, assegura a todos os indivíduos o direito à saúde, sobretudo, a questão da vacinação, e ao bem-estar social. No entanto,acerca desse debate, verifica-se que esse tal direito é violado, na medida em que surgem deficiências em medidas governamentais, precário acesso de serviços públicos, e da desorientação da importância dessa ação de parte da população.     Deve-se pontuar, de início, que tal problemática tem sua origem na gestão ineficaz de recursos direcionado à vacinação. De acordo com dados apresentados pelo portal de notícias G1, o Brasil, desde 2015 registra o desabastecimento de vacinas para diversas regiões do território nacional. Nessa perspectiva, tal situação fomenta a precariedade do acesso à essas substâncias, tendo como consequência, as quedas nas taxas de vacinação de diversas doenças, a exemplo da poliomielite, caxumba e rubéola. Dessa forma, é indubitável que o Estado tome medidas efetivas para assegurar a democratização dos serviços plenos de saúde pública.     Outrossim, é preciso destacar o papel da família no que tange ao assunto.Segundo o sociólogo Talcott Parsons, a teoria estrutural-funcionalista explica o funcionamento de uma sociedade a partir de ações sociais. Ou seja, como as várias ações de indivíduos fazem a sociedade funcionar de forma mais estável, sendo a família o fator primordial. Nesse preâmbulo, observa-se que os pais possuem um papel fundamental de orientar seus filhos para  a importância da vacinação e de levar seus filhos em postos de saúde, assegurando-lhes o direito á saúde - garantia constitucional-. Contudo, hodiernamente, nota-se o surgimento de movimentos contrários à vacinação, conhecidos como antivacina, famílias que optam por evitar esse ato devido a diversos fatores, tais como: razões religiosas e o temor dos efeitos dessas substâncias. Logo,infere-se que esses fatores colaboram também para o decréscimo da taxa de imunização em todo o país.       Entende-se,  portanto, que ainda há entraves para garantir a vacinação no país. Nesse sentido, cabe ao Estado fomentar a disponibilização de vacinas gratuitas para a população,principalmente para áreas periféricas, onde as condições de saneamento e saúde são mais precárias, por meio de postos de atendimentos e melhor gestão de investimentos nesse setor, com instrumentos, estruturas e profissionais  qualificados , a fim de assegurar o acesso a imunização da população. Além disso, cabe a família orientar os filhos da importância da imunização, por meio da formação cognitiva - com debates específicos sobre o assunto- com o fito de dirimir a falsa ideia do temor da vacinação e sensibilizar as futuras gerações da causa em questão. Dessa forma, o Brasil poderá superar os desafios à garantia da imunização.