Enviada em: 30/09/2018

Em 1998, Andrew Wakefield, um médico britânico, publicou um estudo que demonstrava a relação entre a vacina tríplice viral e o autismo, entretanto o mesmo apresentava diversos problemas metodológicos, tanto que logo em seguida ocorreu a publicação de inúmeros artigos comprovando a inexistência de tal ligação. Contudo, atualmente, devido à circulação desta e outras desinformações, o Brasil que havia, por meio da vacinação, erradicado diversas doenças no passado, começa a abrir novamente diversas janelas imunológicas dentre sua população. Em primeiro lugar, é necessário enfatizar que essa queda da cobertura da vacinação está ocorrendo em relação há inúmeras doenças, nas quais dentre elas está o sarampo e a poliomielite. Valendo um destaque ao caso da polio, que segundo a OMS, é recomendável um índice de cobertura de no mínimo 95%. Contudo, conforme dados do Programa Nacional de Imunização, em 2016 a taxa de vacinação brasileira contra esta doença era de apenas 85%, representando, portanto, uma situação alarmante. Já quanto ao sarampo, o Brasil está tornando a apresentar surtos da doença, principalmente na região norte. Na qual devido à carência de vacinação da população local, a mesma está sendo gravemente afetada pela entrada de refugiados venezuelanos, que por vezes portam o vírus do sarampo. Portanto, a fim de promover uma solução para o grave problema que é a carência de vacinação da população brasileira, é necessário medidas por parte do governo urgentemente. Para tal, o mesmo deve intensificar as já existentes campanhas de vacinação, investindo na divulgação das mesmas em meios que atinja as grandes massas, como em canais de TV aberta e nas rádios. E aliando a isto, com o propósito de tornar todos cientes sobre o que estão se protegendo, é essencial o financiamento governamental de documentários que mostrem a gravidade destas doenças, pelas quais, graças as vacinas, é possível nos proteger.