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Enviada em: 30/09/2018

O processo de vacinação no Brasil enfrenta desafios ao longo da história. No século XX, o destaque é a Revolta da Vacina, no Rio de Janeiro, a qual ocorreu após o sanitarista Oswaldo Cruz decretar obrigatoriedade desse ato. Nos dias atuais, é perceptível a quantidade de indivíduos contra esse meio de prevenção por acreditarem que prejudicará a sua saúde. Logo, doenças antes erradicas reaparecem e atingem uma grande parcela da sociedade.     De largada, destaca-se a diminuição de pessoas imunizadas em decorrência de noticias falsas espalhadas nas redes sociais. Esse fato ganhou ampla evidência durante o surto de febre amarela no país e se agravou com um áudio de uma suposta medica informando o quanto a vacina era prejudicial à saúde. Desse modo, o número de cidadãos protegidos da doença fora menor do que o esperado e de acordo com o Ministério da Saúde, foram registradas 81 mortes de 1ºjulho a 30 de janeiro de 2018.        Nessa vertente, a cobertura de vacinação diminui a cada ano e acende uma luz vermelha aos órgãos responsáveis, haja vista que a maioria são crianças menores de 5 anos, sendo um direito assegurado pelo ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente). Infelizmente, em face a essa conjuntura, verificou-se surtos de sarampo e o reaparecimento da poliomielite com destaque para as regiões pobres do país, onde é negligenciado o acesso a saúde.      Em suma, as medidas adequadas a fim de diminuir a quantidade de grupos anti-vacinação é por parte do Ministério da Saúde promover nas cidades palestras e campanhas sobre a importância das vacinas com o intuito de ampliar o entendimento da população acerca do assunto. Ademais, incentivar a denúncia ao Conselho Tutelar de pais que não imunizam seus filhos para haver uma fiscalização maior. Assim, as doenças poderão ser erradicadas novamente.