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Enviada em: 02/10/2018

De volta ao passado       No Brasil, em 1904, no Rio de Janeiro, durante o governo de Rodrigues Alves, a população revoltou-se após o governo impor a vacinação obrigatória. Isso ocorreu por conta da desinformação e da falta de conscientização por parte do povo. Pode-se observar que os desafios para garantir a vacinação da população brasileira ainda se fazem presentes nos dias atuais. Nesse ínterim, a falta de informação consoante a falta de postos de saúde nas áreas afastadas do país convertem-se em um imenso prejuízo social.    Sobretudo, deve-se primeiro entender a linha de pensamento dessa parcela da população, que mesmo sabendo da vacina, opta por não aderir. São pessoas sobretudo de baixa renda, com pouco ou nenhum acesso à informações confiáveis, o que acarreta a propagação de notícias falsas e o desentendimento das possíveis consequências da falta de imunização.       Não obstante, é importante ressaltar a falta de postos de atendimento nas áreas afastadas do país, fazendo com que uma grande parcela da população não receba a vacina. Nota-se ainda, que isso vai de encontro às garantias constitucionais, as quais afirmam, segundo o Artigo 196 da Constituição de 1988, que a saúde é direito de todos e dever do Estado promovê-la.      Portanto, medidas são indispensáveis para a resolução do impasse. Logo, o Estado deve, por meio do Ministério da Educação, providenciar palestras e oficinas culturais para os pais em Centros de Educação Infantil e escolas, promovendo maior difusão do conhecimento sobre a importância da vacinação. Além disso, cabe ao Ministério da Saúde promover mutirões e realizar mapeamentos nas áreas mais afastadas do país, para que assim todos os cidadãos possam ter finalmente o que lhes é garantido pelo Artigo 196 da Constituição.