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Enviada em: 03/10/2018

No inicio do século XX, ocorreu no Rio de Janeiro uma manifestação popular, também conhecida como ''Revolta da Vacina''. Uma vez que a sociedade foi contra a instrução de vacinação, orientada pelo sanitarista Oswaldo Cruz, pois, o seu principal objetivo era a erradicação da varíola. Similarmente, essa situação perpetua-se no cotidiano, ou seja, no Brasil ainda acontece o movimento antivacina. Além disso, verifica-se que a mídia é uma grande fonte de influência para a população nesse contexto.  Logo, diante desse quadro, é preciso não só considerar as razões dessa prática bem como analisar os impactos decorrentes dela.           Em primeiro análise, vale enfatizar, que são inúmeros desafios enfrentados para garantir a imunização do brasileiro. Desse modo, um dos problemas supracitado é a questão do contato constante da sociedade no âmbito informacional, visto que, isso gera as ''Fake News'', noticias falsas que circulam de forma célere na internet, isto é, desencorajando o indivíduo de tomar vacina. Outrossim, que interfere na vacinação é devido crenças filosóficas, religiosas e medo de efeitos colaterais. Entretanto, é necessário entender a importância e a finalidade da prevenção de doenças. Segundo Émile Durkheim, o Fato Social obriga a pessoa  adaptar-se as regras da sociedade. Nesse sentido, a regra da vacinação.                Há que ressaltar, também, que a vacina tem como objetivo a produção de anticorpos para uma determinada enfermidade. Como resultado, diversas doenças foram erradicadas, como por exemplo a poliomelite. Todavia, algumas áreas do país são precárias e a saúde pública quase inexistente e em sua grande maioria percebe-se  a falta de vacinas obrigatórias.  Com isso, uma parcela de problemas de saúde retornam, por exemplo, no Amazonas e Roraima com a crise do sarampo. Diante dessa situação, é importante a imunização da população, contudo as crianças, já que é dever da família, sociedade e estado a preservação dela.        Infere-se, portanto, a necessidade de medidas para alterar esse cenário. Assim, cabe ao Estado - responsável por manter a ordem, assegurar a defesa e promover o bem-estar e o progresso da sociedade - desenvolver ações afirmativas que visem garantir a dignidade dos seus concidadães. Para isso, deve promover campanhas de conscientização esclarecendo a sociedade os riscos da antivacina, por meio de inserções institucionais na mídia - com por exemplo na televisão, em horário nobre, e na Internet, principalmente em plataformas com o Youtube - que alcance toda a população, com intuito de que as novas gerações possam ser pautadas por novos valores, mais humanitários.