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Enviada em: 03/10/2018

Durante o século XX, ocorreu, no Brasil, a Revolta da Vacina, na qual a população, desprovida de conhecimentos sobre o assunto, era contra a vacinação obrigatória. Atualmente, com a disseminação de conhecimentos proporcionada pela educação, há um consenso sobre os benefícios gerados pela vacinação. Contudo, devido à falta de investimentos em pesquisas e à má administração do dinheiro público, a taxa de indivíduos imunizados do país tem decrescido nos últimos anos.       É importante comentar, antes de tudo, os efeitos da má administração do dinheiro público. Embora os recursos para a vacinação terem aumentado nos últimos anos, nem toda essa verba foi convertida em indivíduos vacinados. Isso se deve aos desvios do dinheiro público, que ocorre tanto na esfera federal, quanto na estadual e municipal. Com esses desvios, menos indivíduos são vacinados e, portanto, essa representa uma das causas do aumento da mortalidade infantil em 5% no ano de 2015.       Ademais, é importante comentar, também, a falta de investimentos em pesquisas. Visando cortar gastos, o Governo brasileiro irá reduzir, em 11%, o orçamento da educação no ano de 2019, o que gerou diversas revoltas. Nesse contexto, com menos investimentos, ocorre uma limitação na criação de vacinas ou de novos métodos para as produzir, encarecendo os gastos na compra dessas vacinas e dificultando a imunização de todos.       Fica claro, portanto, que o Brasil enfrenta desafios para promover a vacinação de todos. Nesse sentido, visando resolver esses problemas, cabe ao Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, por meio dos impostos arrecadados pela Receita Federal, priorizar os investimentos em pesquisas, buscando reduzir o preço de cada vacina por intermédio do desenvolvimento de novos métodos de produção. Além disso, é necessário que a população, em ano de eleição, escolha os representantes capacitados, através do voto, para exercerem sua função no Estado.