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Enviada em: 04/09/2018

O saneamento básico no Brasil é um privilegio ao contrário do significado do adjetivo básico diz. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística apenas 34% dos domicílios estão conectados a rede geral de esgoto ou possuem fossa, logo mais da metade das residencias não possuem o minimo de saneamento, ao mesmo tempo que as pessoas que vivem nessas casas estão correndo maior risco de pegarem doenças, por exemplo o amarelão, doença que afetava o personagem Jeca-Tatu do sítio do pica pau amarelo. Portando um engajamento entre Estado e sociedade é necessário para se resolver esse problema.  Primeiramente, a taxa de mortalidade infantil cresceu 5% em 2016, segundo o Ministério da Saúde esse número foi motivado pelo surto de zika, além disso o mesmo vetor que transmite essa doença também pode propagar a dengue. Entretanto o investimento em saneamento básico diminuiria as ocorrências dessas doenças, pois seu transmissor necessita de água parada para se desenvolver.  Além disso, segundo o Instituto Trata Brasil, a universalização do saneamento básico traria 537 bilhões em benefícios para o país, ao mesmo tempo que a Fundação Getúlio Vargas informou que 1.200 vidas seriam salvas com a universalização do saneamento básico. Tornando evidente que o investimento nesse setor agira como medida profilática de diversas doenças como trara um retorno econômico.  Em suma, torna-se evidente que o Governo deve criar um plano suprapartidário de curto, médio e longo prazo, que trate o saneamento básico como meta nacional de desenvolvimento, evidenciando os benefícios já citados de se possuir um saneamento básico universal. Além disso, ONGs relacionadas ao tema devem ajudar a instruir a população sobre medidas profiláticas, assim poderemos ter uma sociedade mais saudável e produtiva como o médico Osvaldo Cruz sonhou.