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Enviada em: 05/09/2018

Consoante à segunda lei de Newton, um corpo tende a permanecer em seu estado inicial até que uma força contrária ao mesmo seja aplicada. De mesmo modo, o precário estado do saneamento básico brasileiro é uma vicissitude que precisa ser refreada. No entanto, o não cumprimento das leis e a falta de educação de parte da população são fatores determinantes para que essa realidade perdure. Diante disso, fica evidente que a insuficiente infraestrutura das cidades brasileiras é uma problemática a ser enfrentada de maneira mais organizada pelo poder do Estado.   Dessa forma, é indubitável que uma boa distribuição de água e um bom tratamento de esgoto são essenciais para melhorar a qualidade de vida da população. Nesse sentido, no dia 5 de janeiro de 2007 foi aprovada a lei 11.445, que garante saneamento básico para os brasileiros. Contudo, em mais de 10 anos pouco foi feito. Prova disso, é que segundo o portal de notícias G1, menos de 40% do Brasil tem acesso à limpeza de latrina.   Outrossim, cabe salientar que segundo Immanuel Kant, a educação é o elemento principal na formação do ser humano. Dessa maneira, a falta de consciência ambiental por parte da população é um dos agravantes para precarização da infraestrutura das cidades. Exemplo disso, é que de acordo com a revista Galileu, mais de 50% da nação deposita o lixo de modo incorreto, acarretando entupimento de esgotos, poluição de rios e enchentes nos períodos de chuva.   Portanto, o governo federal deve investir em políticas afirmativas, por meio das escolas com aulas de gestão ambiental no ensino fundamental, oficinas que mostrem a importância do saneamento básico e palestras sobre direitos fundamentais, para que tendo conhecimento dos seus direitos os cidadãos possam cobrar, como no caso da lei 11.445. Espera-se, com isso, que a infraestrutura brasileira melhore, refreando de uma vez por todas esse problema.