Enviada em: 04/09/2018

Um ambiente ecológico só pode oferecer seus recursos naturais à uma quantidade limite de populações. Outrossim são os serviços oferecidos em uma cidade a um número máximo de pessoas que, se é ultrapassado, não poderá suprir empregos, residências e atendimentos à saúde a todos o que pode resultar em um saneamento básico precário. Consequências como essa ocorrem no Brasil e, no seu caso, derivam das falhas governamentais na organização da sociedade e de financiamentos.    Esse efeito é evidente ao observar o início da urbanização brasileira. No século XIX, a indústria foi introduzida no país com ofertas de empego em larga escala, mas em poucas cidades - como São Paulo e Rio de Janeiro - os quais atraíram um grande contingente de pessoas cuja a maioria não podia ser provida e, não tendo muitas opções de moradia e emeprego, se estabeleceram nas periferias onde formaram as favelas com diversos impasses de infraestrutura. Portanto, essa segregação socioescpacial histórica marginalizou problemas como a falta de saneamento básico  de regiões mais carentes.    Ademais, existem desafios financeiros para dispor serviços de tratamento de esgoto e água para quase a metade dos brasileiros registrados, em 2016, pelo Instituto Trate Brasil. Nada obstante da Constituição Federal estabelecer normas e políticas de limpeza urbana e de o Estado possuir o Plano Nacional de Saneamento Básico, a inflação e o PIB a decrescer dificulta o alcance dessa realidade e dos cidadãos usufruirem seus direitos.   Isso posto, é possível verificar que o obstáculo para melhorar o saneamento básico no Brasil está na gerência socioeconômica do país. Portanto, precisa-se de maiores investimentos em serviços de melhoria da infraestrutura de áreas degradadas ao realizar maiores debates de adequação da estrutura social urbana pelo Estado e melhorar a regência federativa pela elaboração de métodos, para serem efetivados, que visam recuperar a economia brasileira. Dessa forma, há chances de o país oferecer recursos suficientes para sua capacidade máxima.