Materiais:
Enviada em: 05/09/2018

Durante o governo de  Rodrigo Alves, em 1902, iniciou-se no Brasil uma grande reforma urbana no Rio de Janeiro, tendo como pauta o desenvolvimento do primeiro projeto de saneamento básico para o estado. Com isso, percebe-se que a disseminação dessa política, adotada ainda durante a República Oligárquica  se revelou pouco ampliada aos estados restantes ao longo dos anos, por isso a precariedade do serviço de higienização das cidades está intrinsecamente ligada  a  atual realidade do Brasil. Nessa perspectiva, cabe analisar dois fatores que não pode ser negligenciados, como a dificuldade do Estado em criar um eficiente projeto de saneamento e os impactos na qualidade de vida da população, que tomam força devido à tamanha negligência.      Em primeira análise cabe pontuar que, a atuação do governo é crucial para que a instauração do serviço de saneamento básico seja ampliada no país, porém tem se cercado por contrariedades. Segundo o filosofo grego, Aristóteles, a política é fundamental para garantir a integridade e o desenvolvimento de qualquer sociedade. Seguindo essa linha de pensamento, compreende-se que um governo engajado ao problema pode erradica-lo, entretanto o país não tem um projeto bem planejado que atenda a todos os brasileiros, disponibilizando infraestrutura, para construir  redes de esgoto, encanamento de água potável, coleta e destinação correta do lixo urbano. O problema pode ser comprovado por meio da porcentagem brasileira, indicadora dos  55% da água de esgoto que ainda não possui  tratamento adequado.       Ademais, convém frisar que o impacto causado pela falta de higienização do ambiente social tem comprometido seu bem estar. Uma prova disso seria o grande número de  brasileiros afetados frequentemente por disseminação de doenças como a dengue, malária, febre amarela, esquistossomose, dentre tantas outras  enfermidades proporcionadas, principalmente pela a falta de  tratamento da água, esgoto e destinação incorreta do lixo. Diante disso, percebe-se que o problema só será amenizado com a mobilização e o  engajamento político e social em função de seu  combate.            É evidente, portanto, que ainda existem muitos entraves que impedem a construção de uma boa qualidade de vida para os brasileiros. Destarte, é necessário que o Estado proporcione investimento suficiente para  garantir uma eficiente coleta de lixo, a limpeza da água disponibilizada ao consumo para erradicar a disseminação de doenças infecto-parasitárias, o tratamento esgotos  evitando ocorrer à contaminação de rios e lagos pelo despejo inadequado de resíduos sólidos e o surgimento de pragas. Assim, fomentar ia-se melhores condições de vida para a população urbana e agrária, afinal como já dito pelo psicanalista Sigmund Freud, é a vontade de viver bem que mobiliza as pessoas à mudança.