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Enviada em: 06/09/2018

Desde à última década e períodos anteriores, ouvíamos com otimismo e grande fervor, tempos vindouros que estariam para vir à antiga terra de Vera Cruz. Positivas eram as projeções socioeconômicas acerca do crescimento brasileiro, que serviam de fomento para expectativas de voos mais altos, podendo nos levar de uma realidade subdesenvolvida para uma desenvolvida. No entanto, problemas endógenos que permeiam o vasto e heterogêneo território brasileiro, mitigaram indubitavelmente tal perspectiva, nos expondo ao vigente e conflitante cenário nacional.    Dentre inúmeros transtornos que solapam a população brasileira, o saneamento básico está entre os principais. Por mais que tal prestabilidade seja tida como um direito básico ao cidadão, estima-se que menos da metade dos estados o fornecem, o que implica, segundo estudos, num contingente de 34 milhões de pessoas sem água tratada. De acordo com os órgãos responsáveis, esse cenário pode ser entendido como o resultado de uma somatória da falta de recursos, má gestão e pífio planejamento, na qual, muitas das novas zonas de tratamentos estão inacabadas, e quando acabadas, outras mais não conseguem suprir a demanda atual e futura.    Por se tratar de um importante fator profilático, que quando exercido de forma eximia, traz a sociedade diversas melhorias, como melhor qualidade de vida, redução da mortalidade infantil, melhoria na educação, aumento da renda do trabalhador, valorização dos imóveis, despoluição de rios e preservação de recursos hídricos, torna esse setor uma importante coluna de manutenção e desenvolvimento humano de um país, aumentando, portanto, ainda mais a necessidade de sua universalização.    Com efeito, para que solucionamos tal revés, cabe ao governo perceber a sua insuficiência perante a esta atividade tão cara e basal, aliando-se a perspectiva da iniciativa privada, que através da livre concorrência e capital privado, oferece um escopo que tende a prestar o serviço a uma melhor qualidade possível, com menores preços, atendendo os anseios dos que necessitam, além de contribuir com o arrefecimento de tal nocividade.