Enviada em: 28/09/2018

A situação do saneamento básico brasileiro é preocupante e desafiadora.Em um contexto marcado por precariedade,doenças e má qualidade de vida,a sociedade encontra-se fragilizada e com seu direito básico de vida negligenciado pela gestão pública.Desse modo,é um dever do Estado intervir para reverter a persistência dessa realidade.     Em primeiro lugar,o que se nota,são os altos índices da população que se encontra sem acesso ao saneamento básico,que por sua vez,constitui-se como o conjunto de serviços estruturais de abastecimento de água,esgotamento sanitário,manejo de resíduos sólidos e coleta de lixo.Nesse ínterim,a falta desse serviço básico leva a consequências adversas em vários níveis da sociedade e contribui com a desigualdade social,marginalizando a população e dificultando a dinâmica social.Segundo o site G1,a cobertura de esgoto cresceu 4% e a de água somente 2,2%,em 5 anos,representa um avanço baixo e precisa de uma maior atenção,para garantir um efetivo progresso.     Nota-se também,que o saneamento está diretamente ligado à saúde pública,à sua negligência altera aspectos sociais,extremamente importantes para o desenvolvimento,como o aumento da mortalidade infantil,a acentuação de doenças relacionadas à falta de higiene e a diminuição da expectativa de vida.Mesmo com leis previstas pela constituição federal,assegurando como princípio fundamental o acesso ao saneamento,o Brasil não consegue comportar a demanda que as comunidades exigem,e torna a vida dos seus moradores insustentável diante da degradação que lhes é imposta.O importante não é viver mas viver bem,segundo Platão,a qualidade de vida tem tamanha importância que ultrapassa a da própria existência,dessa maneira,deve-se focar em melhorar a vida dessas pessoas marginalizadas.     De acordo com o presidente Kennedy,mudança é a lei da vida,nesse sentido,medidas fazem-se necessárias para resolver a problemática.Primeiramente,cabe ao Ministério do Meio Ambiente em conjunto com Ministério de Desenvolvimento Urbano,criar projetos para implantar esgotos e água encanada nas comunidades,por meio de investimentos governamentais,a fim de que a saúde dessa população marginalizada melhore e faça com que o índice de mortalidade infantil volte a cair e com que os focos de doenças diminuam.Ademais,cabe ao Ministério da Saúde,criar projetos de conscientização,para instruir os moradores afetados,através de recursos midiáticos,para que as famílias recebam o tratamento adequado.Por fim,a junção de todos esses fatores propiciará em um combate legítimo a negligência em relação ao saneamento básico brasileiro,melhorando a qualidade de vida da população e fazendo com que a reversão dessa realidade seja possível.