No Brasil, na Época da Primeira República, em 1906, com um precário saneamento básico, no Rio de Janeiro, os moradores de cortiços foram contaminados por várias doenças como febre amarela e cólera, em que se ocasionou a Revolta da Vacina. Embora date de décadas atrás, em pleno século XXI, os desafios de saneamento básico no Brasil sugere as mesmas conotações de sua origem: baixa infraestrutura e degradação sanitária. Nesse sentido, convém analisar-se as principais causas, consequências e possível solução para esse impasse. Segundo a filósofa Hannah Arendt, em "A Banalidade do Mal", o pior mal é visto como algo cotidiano e corriqueiro, em que se não for feito nada pela precariedade sanitária, a situação se tornará continua. Sendo assim, se o governo não tomar nenhuma atitude, o cenário será gradativo em grandes circunstâncias de doenças causadas pela falta de saneamento básico, como por exemplo a febre amarela e a esquistossomose, em que numa elevada escala de pessoas que habitam o mesmo lugar irão contaminar-se e espalhar essas doenças facilmente. Alguns avanços já foram conquistados no que tange efetivamente a conjuntura de leis para saneamentos básicos no Brasil, os dados mostram que do ano de 2012 até o ano de 2016 houve um avanço no tratamento de esgoto, contudo esse crescimento foi pequeno, em que para repercussões altas, será necessário outros avanços para esses problemas. Porém, o governo não tem dinheiro para melhorar o serviço básico de saneamento. O Movimento de Maio de 1968, na França, foram ondas de protestos para pedir reformas na educação. Nesse contexto, urge a tomada de manifestações contra o governo que, por âmbito desse movimento visam em adquirir os direitos de melhorias em prol do saneamento básico. Posto essa medida, cabe o Poder Público maiores investimentos à realização de abastecimento de água potável, esgotamento sanitário, limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos, com o fito de melhor infraestrutura para pessoas que moram em bairros degradados em todo país.