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Enviada em: 30/09/2018

Segundo Karl Marx, a sociedade se organiza de acordo com os interesses da classe economicamente dominante, e isso acontece em vários âmbitos, inclusive quando se refere ao saneamento básico brasileiro. Essa precariedade no serviço atinge principalmente as classes menos favorecidas, as quais se tornam mais suscetíveis à doenças e, consequentemente, a uma menor expectativa de vida. A partir disso, infere-se que a falta de investimento do Governo nesse setor em áreas economicamente inferiores é o principal motivo para tal problema.    É indubitável, de fato, que desde o período colonial, o Brasil se desenvolveu a partir de uma estrutura de classes, na qual a classe dominante sempre foi a mais beneficiada. Com isso, as classes consideradas inferiores, sem oportunidades de ganhar dinheiro e sem ajuda do Governo, foram se aglomerando em locais precários, próximos a esgotos e córregos. Desde então, a falta de saneamento básico nessas áreas foi se tornando um problema cada vez mais grave para essas pessoas, sendo responsável por milhares de mortes no país.     Ademais, a falta de investimento do Governo nesse setor, principalmente em locais economicamente inferiores, dificulta cada vez mais a erradicação desse problema. Segundo o site Estadão, mesmo com tamanha gravidade, os investimentos médios nesse setor correspondem a menos de dois terços das necessidades apontadas em estudos reconhecidos pelo poder público. Isso demonstra a falta de comprometimento dos governantes com a população.   Diante do exposto, cabe ao Governo Brasileiro priorizar o investimento em saneamento básico, principalmente em locais mais necessitados, de modo a garantir a qualidade de vida e a saúde da população menos favorecida. Concomitantemente, as prefeituras devem criar um programa de acompanhamento nesses locais com o intuito de fiscalizar a aplicação de tal investimento e receber denúncias da população sobre algum problema.