Materiais:
Enviada em: 27/09/2018

É inegável que um saneamento básico adequado é previsto por lei a todos os cidadãos brasileiros. O acesso a água potável, esgotamento sanitário e limpeza urbana são alguns dos itens previsto na lei. Entretanto, com o crescimento desordenado das periferias urbanas, a necessidade do saneamento básico foi deixado de lado pelas pessoas. Nesse contexto, há questões importantes que precisam ser entendidas: a falta de planejamento urbano bem como os impactos refletidos nas saúde pública brasileira.  Em primeira análise, deve-se entender que a falta de saneamento básico não é um problema atual, no século XIV um terço da população européia foi dizimada pelo que se chama hoje de Peste Bubônica (ou Peste Negra), tal doença foi propagada inicialmente por ratos e pulgas infectados, posteriormente, transmitido aos humanos através das picadas dos vetores. No estágio mais avançado da doença, era possível transmitir através de gotículas liberadas pela tosse e espirros. Em consequência do precário saneamento da época é que a Europa se viu devastada pela peste.  Da mesma forma, o crescimento urbano desordenado afeta diretamente na saúde pública. Pois a falta de planejamento e recursos faz com que famílias inteiras de mudem para áreas de riscos, sem esgoto e com ligação de água clandestina. A destinação inadequada do lixo é outro fator que a falta de planejamento urbano acarreta, não sendo incomum o descarte dos resíduos em terrenos baldios. Isso atrai vetores transmissores de doenças, como é o caso de ratos e mosquitos.  Fica evidente, portanto, a necessidade de maiores investimentos, no quesito saneamento básico, pelos órgãos públicos. A implementação de um sistema de capitação de esgoto eficiente e a distribuição de água tratada é de tal importância quanto à coleta e destinação dos lixos produzidos pelas periferias urbanas. Por fim, a conscientização da população por meio da mídia é primordial, pois, para haver resultados positivos, é preciso que governo e população estejam conscientes dos impactos causados pelo saneamento básico precário.