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Enviada em: 29/09/2018

Na Idade média, a peste negra se tornou uma epidemia na Europa e causou a morte de aproximadamente um terço da população, tal cenário  poderia ter sido evitado através de medidas profiláticas de higiene. Analogamente, nos dias atuais, o Brasil ainda enfrenta dificuldades com a garantia de saneamento básico à toda população, o que reflete em um problema de saúde pública, além de causar grande impacto ambiental.      Em primeiro lugar, é importante ressaltar que o saneamento básico e à saúde são direitos fundamentais  respaldados pela Constituição Federal, e a negligência do Estado com o saneamento, afeta a saúde pública, visto que doenças como febre tifoide, cólera e Hepatite A, são causadas pelo contato com água contaminada, ou seja, não passaram por tratamento de limpeza adequada, como o esgoto.      Convém lembrar ainda, que o meio ambiente sofre consequências diretas devido a contaminação do solo e da água, causada pelo chorume dos lixões que poderiam ter outro destino, como aterros sanitários, que reduziriam de forma significativa a proliferação de doenças e degradação ambiental. Sendo assim, a universalização do saneamento básico no país é fundamental para mudar o cenário atual.     É necessário, portanto, o investimento do governo em âmbito municipal, estadual e federal em planejamento e aplicação do sistema de saneamento básico, através de políticas públicas, como a construção de mais aterros sanitários e aplicação de coleta seletiva nos municípios. Ademais, o Estado em parceria com Ministério da Saúde devem investir em campanhas publicitárias para conscientizar e incentivar a participação da população à adoção de medidas profiláticas, como a coleta seletiva de lixo.