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Enviada em: 01/10/2018

A Balaiada, revolta nativista do período Regencial e a Revolta de Canudos, no período da República Velha são importantes por mostrarem que o Brasil sabe lutar por uma qualidade de vida digna. No entanto, ainda hoje não se vê uma melhoria tamanha ao progresso dos séculos, pois a precariedade do saneamento básico apresentam desafios tanto no tratamento de esgoto, mas também na dificuldade de acesso a água potável no país. Diante disso, é preciso que poder público e sociedade sanem tais obstáculos.      Em primeiro plano, o Brasil desde seu nascimento apresenta problemas quanto ao tratamento de esgoto. Uma vez que, no livro 1808, de Laurentino Gomes, que conta sobre a chegada de Dom João ao Brasil e mesmo com todas as reformas da nova capital, o Rio de Janeiro continuava sendo visto pelos estrangeiros como "lugar de urubus" pela quantidade de esgoto a céu aberto nas ruas da cidade, o qual atraia esses animais. Apesar de muito se ter feito referente a tal questão nos dias atuais, ainda se observa que menos de 50% do esgoto é tratado segundo o G1. Nesse sentido, a consequência disso é a falta de cumprimento do Governo de acordo com a Constituição de 88, sendo, então, dever dele solucionar o esgoto sem tratamento.      Em paralelo a isso, no cotidiano de muitos cidadãos brasileiros a falta d'água limpa é um problema constante. Dado que, pela ausência de chuvas e rios que secam em períodos de seca intensa, muitos indivíduos, sobretudo do Sertão Nordestino, não conseguem ter acesso à água de qualidade para realizar suas necessidades básicas. Dessa maneira,nesses lugares ocorrem grande migração sazonal de pessoas com renda mais alta, para cidades sem tais questões, mas a população mais pobre continua no local a espera de auxílio governamental, que é muitas vezes ineficiente e de longo prazo. Com isso, para saciar a sede, eles ingerem resto de águas de péssima qualidade adquirindo doenças como Ascaridíase, prejudicando sua saúde. Então, a sociedade civil deve escancarar essa realidade angustiante a toda nação, de modo que se una pressionando a União para solucionar a falta d'água limpa.      Torna-se evidente, portanto, que a falta de tratamento de esgoto e água devem ser solucionados. Para tanto, é dever da União, em apoio ao PLANSAB, redigir pelo menos 40% da carga tributária do país na melhoria do tratamento do esgoto, a fim de que isso só se imagine em livros de história e não seja mais um problema nacional. Além disso, a sociedade civil através das redes sociais e emissoras: globo, SBT dê voz as pessoas que lutam contra a escassez de água potável, para que saibam do cotidiano dessas pessoas, as ajudem com doações e campanhas e , principalmente, pressionem o Estado a agir de forma rápida, prática e que traga soluções futuras de forma prolongada. Somente assim, o Brasil vencerá.