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Enviada em: 30/09/2018

Saneamento básico é saúde. Partindo da premissa de que saneamento básico é saúde, e de que é dever do estado garantir o minimo de condição de sobrevivência para cada cidadão, podemos notar que o estado não cumpre em sua totalidade o seu dever. Entretanto, a sociedade também não cumpre o seu papel a risca. Essa conjuntura torna-se um desafio para melhorar o precário saneamento básico brasileiro.    Inicialmente, podemos destacar que saneamento básico anda em conjunto com a saúde, pois esgoto não tratado e água sem tratamento geram doenças. A falta de saneamento básico é uma das principais causas de mortalidade infantil, pois as crianças tem maior vulnerabilidade em contrair doenças provenientes do esgoto sem tratamento. Dito isso, podemos perceber que é dever do estado garantir direito ao cidadão de gozar de um saneamento básico de qualidade.     Proporcionalmente, a sociedade também deixa a desejar no que se refere ao saneamento básico. Parte da população mesmo tendo disponível a rede de esgoto, não fazem uso, pois não querem ter que pagar um valor maior em sua conta de aguá pelo uso do esgoto e acabam destinando o seu esgoto para locais impróprios. Ademais, muitos constroem moradias em locais impróprios e descartam dejetos em lagos e rios, dificultando a ação do estado em universalizar o saneamento básico, pois o investimento que poderia ser destinado no aumento da abrangência do saneamento básico, é utilizado na limpeza de lagos e rios.     Diante dos fatos supracitados, faz-se necessário que o Governo Federal destine mais verbas para o saneamento básico, pois além de oferecer saneamento básico de qualidade, ira diminuir o número de pessoas doentes nos hospitais. Ademais, o estado por meio da mídia, deverá realizar campanhas com o objetivo de conscientizar a sociedade sobre a importância da construção de suas casa em locais apropriados e a destinação correta de seu esgoto. Quem sabe assim o saneamento básico de qualidade deixe de ser utopia no Brasil.