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Enviada em: 01/10/2018

Promulgada pela ONU em 1948, a Declaração Universal dos Direitos Humanos garante a todos os indivíduos o direito à saúde e ao bem estar social. Nesse contexto, não há dúvidas de que o precário saneamento básico é um desafio no Brasil; o qual ocorre, infelizmente, devido não só ao baixo investimento do governo, mas também a falta de educação das pessoas, necessitando-se de medidas para atenuar os entraves.         De acordo com o Instituto Trata Brasil, há um lento processo do acesso da população aos serviços de água e esgoto. Num período de 6 anos, houve apenas um aumento de 2% nos sistemas de esgoto e água tratada no Brasil. Nesse sentido, pode-se inferir que há uma falta de investimentos governamentais na ampliação e manutenção de tais sistemas, tão importantes à população. Devido a isso, a sociedade fica à mercê de esgotos a céu aberto  e de água não potável, trazendo riscos à saúde.        No entanto, o governo não é o único culpado nessa problemática. A população tem um grande impacto no funcionamento do sistema de saneamento básico de uma cidade. Nesse âmbito, pode-se constatar que uma parte da sociedade negligencia o seu papel como atuante para o bom funcionamento do sistema, jogando lixo em locais inapropriados, por exemplo. Desse modo, além da contaminação da água por elementos tóxicos, os lixos acabam por entupir boeiros e provocar alagamentos, prejudicando, assim, as pessoas que ali vivem.         Portanto, é evidente que a falta de investimentos, juntamente com a baixa informação das pessoas, são responsáveis pelo precário saneamento básico no Brasil. Para reverter essa situação, faz-se necessário que governo, através do Plano Nacional de Saneamento Básico (PLANSAB), por exemplo, invista efetivamente na ampliação dos sistemas de água e esgoto, por meio da construção de estações de tratamento de água e recolhimento do esgoto de todas as moradias. Outrossim, o estado, em conjunto com as empresas midiáticas, devem criar campanhas de conscientização da população, por intermédio de propagandas socioeducativas, as quais irão orientar a população no quesito do descarte do lixo, mostrando os problemas causados quando ele é feito incorretamente. Por fim, cabe à população ajudar na problemática do saneamento, fazendo isso por meio descarte adequado do seu lixo, não deixando-o na rua, à mercê de serem levados pela água da chuva, e pela conscientização dos seus vizinhos quanto ao assunto. Dessa forma, os entraves serão efetivamente atenuados.