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Enviada em: 01/10/2018

Na segunda metade do século XX, entre os anos de 1950 e 1970, ocorreu o êxodo rural no Brasil, marcado pela acelerada urbanização que acarretou graves problemas de infraestrutura. Análogo a isso, o déficit no saneamento básico perdura no país, em pleno século XXI. Isto é, a ineficiência das ações governamentais se manteve constante no decorrer dos anos, justificado pelos altos custos e o longo prazo para a resolução dessa problemática.     A princípio, vale ressaltar que para o desenvolvimento integral dos serviços sanitários é necessária uma grande demanda de investimentos. Dessa forma, devido ao controle estatal sobre canalização, esgotamento, coleta de resíduos e drenagem, torna-se um desafio destinar tanta verba aos diversos setores que compõem o saneamento básico. Consequentemente, acumula-se obras incompletas, mal projetadas ou defeituosas.    Ademais, cabe salientar que os projetos sanitários só podem ser concluídos à longo prazo, ocasionando ainda mais impasses. À vista disso, permite-se enfatizar que os problemas sanitários tendem a piorar com o suceder dos anos, tendo como causa o desgaste das estruturas. Assim sendo, concentra-se poluições visuais e ambientais, contaminação da água, enchentes e a disseminação de doenças como a leptospirose, a cólera e a esquistossomose.     Portanto, para que o acesso ao saneamento básico seja universalizado, medidas devem ser aderidas. Cabe ao governo investir em aterros sanitários especializados em produção de bioenergia, com parcerias público-privadas, usando o lucro do mesmo para investir em mais saneamento, a fim de estimular o desenvolvimento sanitário com os custos reduzidos. Além disso, o Ministério das Cidades deve intensificar o monitoramento nas obras, com a contratação mais profissionais, para garantir a conclusão dos projetos sanitários, atendendo as demandas populares de todo país.