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Enviada em: 01/10/2018

Na Idade Média, a peste negra se tornou uma epidemia na Europa e causou a morte de aproximadamente um terço da população, tal cenário poderia ter sido evitado através de medidas profiláticas de higiene. Analogamente, nos dias atuais, o Brasil ainda enfrenta dificuldades com a garantia de saneamento básico a toda população, o que reflete em um problema de saúde pública, além de causar grande impacto ambiental.   Em primeiro lugar, é importante ressaltar que o saneamento básico e a saúde são direitos fundamentais respaldados pela Constituição Federal, e a negligência do Estado, com o saneamento, afeta a saúde pública, visto que doenças como febre tifoide, cólera e Hepatite A, são causadas pelo contato com água contaminada, ou seja, que não passaram por tratamento de limpeza adequado. Convém lembrar ainda, que a população mais pobre é diretamente atingida, devido à falta de planejamento territorial nessas áreas, há esgotos a céu aberto, que corroboram para maior exposição e probabilidade de contágio da comunidade.    Além disso, o meio ambiente sofre consequências diretas por causa da contaminação do solo e da água, ocasionada pelo chorume dos lixões que poderiam ter outro destino, como aterros sanitários, que reduziriam de forma significativa a proliferação de doenças e degradação ambiental. Sendo assim, a universalização do saneamento básico no país é fundamental para mudar o cenário atual.   É necessário, portanto, o investimento do governo em âmbito municipal, estadual e federal em planejamento e aplicação do sistema de saneamento básico, como a construção de mais aterros sanitários e o fechamento dos lixões. Ademais o Estado deve investir por meio de políticas públicas na construção de sistemas de coleta e tratamento do esgoto nas comunidades carentes, para assim reduzir a exposição da população a doenças e garantir uma melhor qualidade de vida.