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Enviada em: 02/10/2018

Ainda é muito atual o problema da precaridade do saneamento básico no Brasil. Milhões de pessoas não têm acesso a esse serviço tão necessário e garantido pela Constituição. Essa situação é causada, majoritariamente, pela falta de planejamento urbano e de integração dos poderes federal, estadual e municipal para soluciona-la.    Nesse sentido, a ocupação desordenada das cidades brasileiras torna difícil o fornecimento de saneamento. Muitas pessoas ocupam áreas ilegais e que não foram planejadas para tal ato, como encostas. São poucos os municípios planejados, e não é por acaso que 8 em cada 10 deles não tratam nem coletam esgoto, segundo o levantamento Atlas Esgoto, da Agência Nacional das Águas.    Ademais, o poder público está mal articulado para solucionar o problema. Os municípios são responsáveis, de acordo com a legislação, pelo fornecimento de saneamento, mas muitos deles não dispõem de recursos para implantar a infraestrutura necessária, principalmente os carentes e com menos de 10.000 habitantes. O Governo Federal apenas apontou as diretrizes a serem seguidas, mas não auxilia esses municípios. Assim, eles são impedidos de fornecer saneamento.    Dessa forma, de acordo com Einstein "Os problemas que enfrentamos não podem ser resolvidos no mesmo nível de pensamento em que estávamos quando os criamos". Assim, outras medidas são necessárias. Os governos Federal e Estadual devem fornecer mais verbas, máquinas e engenheiros para os municípios carentes, que então poderão e deverão construir infraestrutura sanitária para sua população. Além disso, os prefeitos devem contratar arquitetos e reuni-los com os habitantes para que possam planejar a cidade, de forma que esta forneça saneamento, atendendo as necessidades do povo. Somente com novas medidas o impasse será solucionado.