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Enviada em: 02/10/2018
O saneamento básico para a população brasileira é dever do estado, pois as consequências de um péssimo saneamento básico podem ser devastadoras para o meio ambiente e a sociedade. No século XIX, a situação sanitária no Brasil era precária, o que causava uma grande quantidade de doenças e mortes na população. Um século depois e a sociedade, ainda, está debatendo sobre esse problema tão preocupante para a população e que atinge, de forma mais efetiva, as regiões mais afastadas dos grandes centros, onde se concentra, em maior parte, a população mais carente. Um dos graves problemas da falta ou de um saneamento precário é uma disseminação maior de doenças com a cólera e leishmaniose. Além disso, os esgotos ao céu aberto causam danos ao meio ambiente e pode matar espécies de plantas que ficam próximos a ele. É válido ressaltar, ainda, que esse problema de infra estrutura e social é histórico, já são mais de 200 anos da chegada da família real ao Brasil, no qual as cidades foram se organizando para recebe-los, o saneamento, ainda, não existia, mas é provado que as melhores de vida eram dadas nas regiões da cidade em que a corte portuguesa vivia, nos subúrbios já era notável a diferença e evidenciada as desigualdades sociais. Hoje não é diferente, pois dificilmente é visto um esgoto ao céu aberto nos bairros mais nobres de São Paulo, porém nas periferias a população convive diariamente com o lixo e o esgoto, o que reflete uma sociedade, ainda, com níveis altíssimos de desigualdades sociais. Dessa forma, conclui-se, que o Brasil é retrogrado no que tange ás políticas públicas, pois um problema tão antigo, ainda é recorrente nos dias atuais e reforça as desigualdades sociais. Logo, o Ministério de Infra estrutura deve criar um programa que faça o saneamento do Brasil em 15 anos e que tenha metas mensais, semestrais e anuais cumpridas, e a população deve investigar e cobrar se obras estão sendo feitas, a fim de que o país atenue esse agravo que fere diretamente os direitos humanos.