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Enviada em: 04/10/2018

O Brasil se configura como umas das dez maiores economias do mundo, entretanto os índices sociais não tem acompanhado no mesmo ritmo esse desenvolvimento financeiro. Um exemplo que comprova essa realidade é a insuficiência do sistema de água e esgoto. Nesse contexto, torna-se passível de discussão os desafios enfrentados, hoje, para melhorar o precário saneamento básico brasileiro. Fato motivado pela falta de interesse de gestores públicos e, por consequência, vêm gerando danos irreparáveis na sociedade.       Em primeiro plano, cabe mencionar José Saramago, romancista português prêmio Nobel de literatura, "na falsa democracia mundial, o cidadão está à deriva, sem a oportunidade de intervir  politicamente e mudar o mundo". Sob tal ótica, caracteriza a predominância cultural dos gestores público- em evitar obras de saneamento básico, porque fica embaixo do chão e, com isso, os eleitores não veem. Diante disso, é preciso que os indivíduos unem forças, para desconstruir a cultura política destinada à obras de saneamento.       Por outro lado, a Constituição Federal, lei fundamental e suprema do país, assegura e obriga o gestor público municipal e federal a desenvolver ações voltadas a problemática em questão. No entanto, percebe-se que os brasileiros não estão usufruindo, na prática, o que determina a lei. Diante disso, várias consequências vêm a tona como, por exemplo, a proliferação de doenças- como a Amebíase e Giardíase, parasitoses muito semelhantes-, provenientes da precariedade do saneamento básico. Com isso, evidencia, mais uma vez, a extrema necessidade da união do povo para cobrar esse serviço determinado por lei. Destarte, para que o Brasil não se torne referencia negativa em saneamento básico, duas questões devêm ser vistas: a desconstrução cultural da política em serviços de drenagem, que deve ser desenvolvida com a força do Ministério Público, por meio de denúncias ao judiciário, a fim de obrigar os prefeitos das cidades cumprir a real determinação da lei que garante o serviço em discussão. Além disso, o Governo Federal, por intermédio do Ministério das Cidades, deve desenvolver ações voltadas para construção de drenagem nas cidades. Essa ação deve ser feita por meio de liberação de recursos para os municípios aplicar as devidas funções. Só assim, o Brasil conseguirá combater os desafios frente o saneamento básico.