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Enviada em: 04/10/2018

No Brasil, o saneamento básico, ainda, não é para todos. Dessa forma, é nos locais mais pobres do país que a população é, mais, desassistida em relação ao abastecimento de água potável, coleta e tratamento de esgoto e, também, na contenção de cheias e enchentes que muitas vezes assolam as cidades. Consequentemente, esse cenário traz outros problemas como a transmissão de doenças. Em suma, é de extrema importância o acesso ao saneamento básico, total, em toda a Nação.         Outrossim, é a redução de investimentos em obras públicas, que houve no governo Temer. Segundo o jornal Folha de São Paulo, o investimento em infraestrutura, que inclui saneamento básico, era de 2,31% do PIB em 2014, já para 2018 será de apenas 1,7%. Por certo, a universalização do acesso à água e esgoto continuará longe de ser atingida. Com isso, a população continua utilizando formas alternativas para conseguir água e o esgoto sendo jogado em rios ou em fossas caseiras.         Além disso, segundo dados do IBGE, divulgados em 2017, menos da metade dos municípios brasileiros tinham um Plano Municipal para Saneamento Básico. Fato esse, que dificulta a aquisição de verbas junto ao Governo Federal, para infraestrutura nesse sentido. Um outro resultado negativo, é a veiculação de doenças em ambientes onde há esgoto e água não tratados, como a dengue e verminoses, que podem trazer sérios danos a população e até mesmo mortes.         Portanto, o acesso ao saneamento básico é um direito do cidadão e, em muitos casos, está sendo negado. Dessa maneira, a pressão popular fará diferença para mudar esse quadro, principalmente, cobrando que metas para isso estejam nos planos de governo dos presidenciáveis. Logo, é de responsabilidade das três esferas o acesso ao saneamento, o Governo Federal destinando verbas para os estados e municípios, e esses assumindo a gestão e acompanhamento das obras. Assim, a população   privada desse direito terá o mínimo para viver com dignidade.