Materiais:
Enviada em: 04/10/2018

No início do século XX, a então capital nacional, Rio de Janeiro, passava por inúmeros problemas sanitários, sendo o principal deles a falta de esgotamento sanitário, proporcionando a proliferação de doenças como a Peste Bubônica. Contudo, um século depois a falta de saneamento básico ainda persiste no Brasil, afetando negativamente a vida de milhões de brasileiros, contrariando a Declaração Universal dos Direitos Humanos que garante a todos o direito a saúde e bem-estar.     Segundo uma pesquisa realizada pelo Sistema Nacional de Informações Sobre Saneamento (SNIS), cerca de 40% da população brasileira não tem acesso a redes de esgoto, sendo em sua maioria pessoas de classes mais pobres, demonstrando que a insuficiência de saneamento básico esta intrinsecamente ligado a desigualdade social.    Também é notável a escassez de estações de tratamento de esgoto, apenas 45% do esgoto coletado é tratado no Brasil de acordo com o SNIS. Dessa forma, o meio ambiente e a saúde de milhões de brasileiros são afetados através da dispersão de dejetos e lixo nas matas e cursos d'água, promovendo a proliferação de enfermidades como a Amebíase e Coléra, e também a poluição da água que se torna imprópria ao consumo.      Logo, é necessária a ação do poder público e da população para mitigar os problemas sanitários. O primeiro deve, através do Poder Executivo investir massivamente na ampliação da rede de esgoto e das estações de tratamento, como também no fornecimento de água potável, sobretudo em áreas carentes. O segundo deve, com a ajuda de ONGs cobrar as autoridades através de manifestações pacíficas para que se amplie os investimentos na área, que não recebe a devida atenção por parte do governo embora seja de fundamental importância.