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Enviada em: 06/10/2018

A obra literária "O Cortiço" de Aluísio Azevedo retrata a situação precária de saneamento e as péssimas condições de vida em uma moradia coletiva. Fora da literatura, entretanto, essa é a realidade de grande parte da população brasileira.  Nesse viés, a falha na aplicação de políticas públicas relacionadas ao saneamento, em conjunto com à urbanização desenfreada, culmina em uma questão de saúde pública que atinge, sobretudo, a população mais pobre. Logo, esse é um dos principais desafios contemporâneos.  A princípio, cabe ressaltar que a Constituição Federal Brasileira garante como direito fundamental o acesso ao saneamento básico a todo cidadão. Contudo, segundo o Instituto Trata Brasil, apenas 45% do esgoto no país passa por tratamento adequado. Diante disso, nota-se que a lei não é cumprida de fato.    Outrossim, o êxodo rural desordenado culminou em problemas sociais e ambientais, que atingem, principalmente, a população menos favorecida. Pois, é evidente que em locais insalubres torna-se propício para a disseminação de vetores causadores de doenças. Entre os principais transmissores estão os agentes da leptospirose, dengue e esquistossomose. Sendo assim, a falta de profilaxia é um impasse de saúde pública.   Dessa forma, medidas são necessárias para solucionar a questão. É preciso que a Receita Federal destine maior verba para o Ministério do Meio Ambiente investir intensivamente no aumento da quantidade de esgoto tratado, a fim de assegurar esse direito a toda população. Ademais, é importante que o Ministério da Saúde em parceria com a Mídia, reforce campanhas de profilaxia aos vetores causadores de patologias, para que com a ajuda da população, seja possível combater epidemias. Também, é primordial que cada indivíduo exerça seu papel político de exigir melhorias aos representantes públicos e fiscalizar o progresso sanitário em sua região. Assim, obtém-se a perspectiva de amenizar o problema.